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Página Principal : Linguística
O Signo
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SIGNOS: VEÍCULOS DE VARIEDADE Comunicação e Variedade: a necessidade de se comunicar, inclusive os animais (10 a 37 categorias de sinais, como sons, gestos, química, ...);
Linguagem verbal e a dupla articulação: -Primeira: Significado em uma seqüência de unidades (chamadas nomenas); Monemas = palavras raízes = signos; Signos: são divididos em Significado e Significante. -Segunda articulação: são os fonemas, sem significados, não são signos; O número de fonemas de uma língua são poucas dezenas; o número de monemas é variável pois evoluem com o tempo;
-Signo: ?algo que está por outra coisa?. A dupla articulação é comum a todas as línguas. Supersignos: reunião normalizada de signos, aceita na memória perceptiva como um todo: uma frase ou texto substituida por um signo, como por exemplo a sinalização de trânsito. Sinais acústicos > repertório psicofísico > fonemas > sílabas > palavras > frases. Articulação dos códigos visuais: de uma ou dupla articulação. - L.Prieto: SEMAS: enunciado lingüístico (sintagma ou frase); SIGNOS: unidades de significação (monemas); FIGURAS: unidades destituídas de significação (fonemas).
-Umberto Eco: Códigos Visuais Códigos sem articulação: não decomponíveis; -de sema único: bengala branca do cego; -de significante zero: luz do freio, o silêncio -com vários semas (números, letras, sinais); sinais de trânsito -com segunda articulação: sentido junto somente; linha de ônibus -com primeira ?? : sentido juntos ou separados; numero apto. -com dupla ?? : várias combinações: numero telefone A simbologia no transporte público: cores dos ônibus, modelos, numeração, indicações, paradas, etc.
-SIGNOS, VEÍCULOS DE SIGNIFICADO O signo: algo que está por outra coisa, elo de uma mediação no processo semiótico dotado de significado e significante. Se organizam em códigos e ou linguagem. Significante: expressão do signo, que permite a transmissão do significado; Significado: interpretação do signo, é o seu conteúdo; -O Triângulo Semiótico (Estóicos) Significado - Símbolo - Referente = Pensamento - Palavra - Objeto denotado
-Wittgenstein - ?O significado de uma palavra é o seu uso na linguagem?. -Saussure - Na relação semiótica entre símbolo e referência (ou significado), os objetos não são levados em consideração. -Peirce - Entre signo e a série de seus interpretantes os objetos só entram em tipos particulares de signos. A relação entre símbolo e referente nas línguas é arbitrária; porém direta nos signos analógicos/ icônicos/ motivados. -A nomenclatura diverge entre autores.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO Nomes absolutos: significam tudo do mesmo modo; Nomes conotativos: modo principal e modo secundário; Denotativo = extensão Conotativo = intenção ou compreensão ?Brasileiro?: Denotativo = com nacionalidade brasileira; Conotativo = adjetivo comparativo, dançador, alegre, não pontual, impreciso, ... - Hjelmslev Semiótica denotativa: significante (expressão) + significado (conteúdo); Ex. Manual de instruções de um aparelho, sendo a expressão o texto e o conteúdo as operações propriamente dita. Semiótica conotativa: expressão = semiótica (expressão + conteúdo); Ex. A expressão do exemplo anterior divido segundo a língua, o estilo, e outros. Metassemiótica: conteúdo = semiótica (expressão + conteúdo). Uma semiótica cujo plano do conteúdo é constituído por outra semiótica. Ex. O conteúdo contém outra expressão e conteúdo. Um manual sobre como escrever um manual? Um exame de sangue DENOTA uma composição química e CONOTA o estado de saúde do paciente.
CARACTERÍSTICAS DOS SIGNOS O signo é dotado de função signa, não é objeto. SIGNIFICADO de expressão e de conteúdo (Saussure); Enquanto índices ou ícones (Peirce); Representação, interpretação e referentes (Peirce). A Intencionalidade: - Para Saussure são intencionais, a semiologia cobre a linguagem, os alfabetos, as regras de comportamento, e outros sinais. - Para Peirce NÃO precisam ser intencionais; todos os atos de interferência natural ou não, são atos semióticos. - O signo é veículo sígnico para Morris, significante para Saussure, de expressão para Hjelmslev ou um rapresentâmen para Peirce.
Signo Natural - função signa inferida ou deduzida pelo homem; Signo Artificial - função signa instituída pelo homem. Signos Expressivos - entre natural e artificial, inconscientes ou intencionais..
Função -Semântica - facilmente traduzível, prepara ações, máximo de transparência; -Estética - de difícil tradução ou interpretação, como a arte em geral. O estilo da mensagem estética envolve uma espécie de jogo onde intervém, além do código comum, como a língua, um sobrecódigo. Granger: Ambigüidade e autoreflexibilidade são suas caracterísiticas.
As funções acima correspondem as propostas por Jakobson como referencial e poética. A percepção da informação estética depende tanto do emissor quanto do receptor.
-Signos Imotivados (arbitrário) e Signos Motivados Qual a relação entre os signos e suas designações? Entre nomes e coisas? Segundo Sócrates os nomes são motivados por alguma coisa. Hermógenes contrariava, citando o exemplo dos escravos que mudavam de nomes quando trocavam de patrões. Saussure diz que o signo lingüístico é arbitrário, porém não significa livre escolha. A motivação obedece a várias modalidades: indicial (pancada na porta), icônica (similar ao objeto), etc.
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM Monemas: unidade mínima de significado; Sintagmas: palavras e frases; Discursos Outras Funções -Expressiva: manifestação anímica, de natureza emotiva do emissor; -Descritiva: ou enunciativa, informa sobre algo exterior, ao emissor e ao receptor; -Apelativa: pragmático, linguagem em ato, promoção de efeitos. -Fática: linguagem primitiva, função social, como as saudações, onde o conteúdo não é relevante.
- As funções de Jakobson: Remetente (emotiva ou expressiva) Contexto (referencial ou descritiva) Mensagem (poética) Contato (fática) Código (metalinguística) Destinatário (Conativa ou apelativa)
-Emotiva: a mesma expressão com maior número de significado emocional / apelativo, e a utilização dos traços supra segmentais, como tons, acentos, timbres, entonação, etc. -Metalinguística: a linguagem fala de si mesma, como a metassemiótica. -Poética: quase como a função estética dos signos, com centro de gravidade na própria configuração da mensagem.
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