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Memórias da escravidão
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A exploração econômica da América foi baseada na mão-de-obra escrava, sendo estruturada em um regime de plantation. A escravidão se tornou um incrível comércio, onde indíos e negros eram caçados para ocupar toda a forma de trabalho, sendo castigados quando eram teimosos ou quando ficavam um pouco mais lentos. Desde a pal matória a chicotadas eram punidos. A utilização do trabalho escravo era desumano, eles eram vendidos ou trocados como mercadorias. Na cultura e na vida, por exemplo, é fácil perceber a influência ou marcas desse período. No início da colonização faltavam braços para a lavoura e engenho, a partir daí, os potugueses tentaram escravizar os indíos, mas estes não se habituavam ao trabalho escravo, e fugiam ou adoeciam e morriam. Os indíos já conheciam muito bem o território brasileiro, por isso, tinham mais facilidade de escapar e se esquivarem dos portugueses e de outros que mais tarde tentaram escravizá-los. Depois estes indíos ou amerindíos como eram comumente conhecidos não tinham imunidade para tantas doenças trazidas pelos europeus. Mais tarde com a vinda de negros para o Brasil as lavouras tomaram impulso; o trabalho nos engenhos foi intensificado. Os negros exerciam inúmeras funções, como: colcheiro, carpinteiro, pedreiro (homens), amas de leite (mulheres), etc. Estes escravos eram trazidos da África em Navios Negreiros com más condições de estruturas, e, ao chegarem aqui, eram vendidos. Não tinham direito a nada e nem podia defender-se das injustiças que sofriam. Sempre tinham que obedecer, senão eram castigados até à morte. Os europeus observaram que os negros eram mais eficaz com o trabalho, e o comércio de escravos foi aumentando. Além disso, existia o catálogo de negros e indíos, com seu valor e suas características. Para melhor compreender vale estabelecer um parâmetro entre um comerciante e suas mercadorias. Os comerciantes portugueses também exploravam o pau-brasil, mas colocavam o indío para fazer todo o trabalho pesado: extração, corte e transporte de pau-brasil até os navios. Eram remunerados com pedaços de espelhos, tecidos, por exemplo. Essa troca é denominada ?Escambo?. A partir de 1550 os negros começaram a conhecer as terras, os africanos passaram a fugir e fundar grupos de resistência(quilombos). Quilombo mais famoso foi o de Palmares. Possuía um rei: Zumbi. Atacado inúmeras vezes, sendo perseguido pelos Capitães do Mato e vencido em 1695, pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. Com a evolução da sociedade, foi aumentando o grupo dos que não mais aceitavam a prática da escravidão. Brasileiros ilustres ? escritores, poetas, advogados, jornalistas e políticos começaram a exigir do Governo a libertação total dos escravos. Alguns direitos já haviam sido concedidos ? Lei Eusébio de Queirós, promulgada em 1850, proibindo a entrada de escravos no Brasil, ficando traficantes sujeitos a severas penalidades. Lei do Ventre Livre, promulgada em 1871, seriam considerados livres aqueles que nasciam a partis daquela data. E a Lei dos Sexagenários, promulgada em 1885, ficavam livres todos os escravos com mais de 65 anos. Joaquim Nabuco, Castro Alves, José do Patrocínio, Antônio Bento, André Rebouças, Quitino Bocaiúva, Rui Barbosa e Luís da Gama sobressaíram-se na luta contra a escravidão. A Lei Áurea extinguiu a escravidão no Brasil, Foi assinada pela Princesa Isabel, no lugar de seu pai, Dom Pedro II, que se encontrava em Portugal Depois tentou incentivar a vinda de imigrantes para o território brasileiro.
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