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O Tarot ? atualmente considerado como um dos mais populares oráculos do planeta, vem sendo sistematicamente incorporado aos estudos metodológico dos fenômenos da percepção, confrontado o inconsciente coletivo a padrões previsíveis de comportamento e atitudes, gerando possibilidades reais de soluções positivas.    

 O empenho moderno do Tarô como um instrumento de autoconhecimento, que comporta desvendar e localizar atitudes e posturas que condicionam nosso procedimento, identificando, em suas combinações, as situações existenciais cíclicas, requer experiência, extrema atenção, arte na reflexão e clareza na exposição de idéias, o tarot não é apenas uma maquina de inventar, mais sim a chave do destino em seu livre-arbítrio, suas 78 imagens-conceitos funcionam como estimulantes, neutralizadores ou  inibidores em nossos processos individuais  de tomada de decisões, servido como ponte entre a realidade subjetiva e a realidade objetiva em seus aspectos  mais profundos e abstratos.

 Entre as plausíveis origem do Tarot no Ocidente encontram-se com mais evidência os ciganos, os cruzados e os sarracenos.

 Os pesquisadores optam pela hipótese de que foram os sarracenos que difundiram as cartas na Europa. Todavia, embora seja mais verossímil, não há provas historiográficas.

 O certo é que ninguém acredita que o Tarô seja uma criação européia medieval e que todos concordam que as cartas têm uma ascendência bem mais longínqua do que se registra.

 A harmonia sobre esses dois pontos - a primazia do uso divinatório e uma origem anterior à antigüidade clássica sublinham a universalidade da linguagem do Tarô, cujos elementos surgem simultaneamente em diferentes culturas no mesmo período. Assim, como em momentos extremo da história dos  hindus, caldeus, chineses, atlantes.

Recentemente, a teoria de procedência egípcia das cartas se notabilizou e passou a ser avaliada como verdadeira.

 Muito colaborou para isso o fato dos dois primeiros pesquisadores modernos do Tarô, A. Court de Gebelin e Etteilla, terem defendido bravamente esta hipótese. Antoine Court de Gebelin nasceu em Nimes, em l725, e, morreu em Paris no dia l0 de maio de l784. Gebelin foi renomado estudioso de mitologia antiga. Envolvendo-se no estudo de religiões do ponto de vista lingüístico, ele procurou ?redescobrir a língua primitiva, cuja escrita hieroglífica explicaria as precárias mitologias conhecidas, que refletem, em símbolos diferentes, as mesmas verdades reveladas?.

 O Tarô incorpora as representações simbólicas das idéias universais, por trás das quais estão todos os subentendidos da mente humana, disse Waite. É nesse significado que ele contém a essência mais nobre das doutrinas secretas e herméticas, que é o privilégio da percepção disciplinada, talento conquistado por uns poucos, domínio prático da intuição genuína, capaz de interpretar e mesmo interagir com os fatos concluídos na consciência de todos, muito embora elas não tenham sido visivelmente distinguidas pelas pessoas comuns, mergulhado no quotidiano, denso de desejos, planos e projetos, afetado por inúmeros fatores de ordem pessoal e circunstancial.   


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