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História Oral. Possibilidades e procedimentos.


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? Apresentação

Escrita por Alexandro Portelli, aponta as motivações do livro, a
"vanguarda" da historiografia oral brasileira (e latino-americana em
geral) e as caracteristicas que prepararam essa vanguarda. Também
levanta a importancia da história oral para a compreensão de paíes como
Brasil e Itália - com histórias de imigração e multi-etinicidade.


? Prefacio:

Aponta as intensões da autora, apontando a falta de conhecimento do que
é a propria área de pesquisa como o problema a ser focado pelo livro.


? História oral: a busca de uma definição

Inicialmente, são apontados os tópicos relativos ao o que é a História
oral (uma técnica e uma fonte) e sua divisão (memória, história de vida
e história temática) e caracteristicas dela para o uso em projetos.
Num segundo momento a autora busca apontar como a midia utiliza-se do
iustrumento " entrevista" como meio de obtenção de informações
relevantes ou não.


? A história da História Oral

capitulo que aponta o surgimento da "Moderna História Oral" (já que
História Oral existe desde do inicio da História). Relata sobre a
experiencia dos EUA e da Inglaterra, além de apontar como se deu e em
quais lnstituições se deu esse desenvolvimento no Brasil.


? História X História Oral X Memória

Apresenta questionamentos entre a historiografia tradicianal, focada no
documento, e a "nova historia" que foca no relato oral individual,
mediado por pesquisadores que buscam a fonte oral apenas como um modo
de preencher ou corroborar com documentos escritos. Aponta ainda
questões levantadas por pesquisadores sobre a função, construção e o
modo de usufruir da História oral.

-As reminiscências da memória:
a autor reflete sobre o que significa memória, as ciências que já
desenvolveram estudos sobre a questão e a pouca produção de
historiadores na tentativa de definir historicamente o conceito
"memória", mesmo sendo a História uma das ciências que se apropriam e
"dão voz" a essa memória.

-Lembrança e esquecimento:
trabalhar com memoria acaba por fazer refletir sobre o problema da
"memória individual", sua constituição (com as diferenças particulares
entre as pessoas - fala e a eleição do que é importante e o que não é)
e sua deterioração.

-Da "memoria pura'' à ''memória histórica":
Apontamento de duas teorias de como a memoria pode apontar para o
passado. Uma (de Bergson), aponta que a memória permite reviver o
passado exatamente como foi. Outra teoria apresentada (a de Halbwachs),
a memória é apresentada como fruto de uma existência social, onde o
grupo molda a memória.

-Seletividade e Subjetividade:
A autora inicia apontando o embate que reside na forma de entender o
relato oral, desde o questionamento do seu dalor a partir da
subjetividade contida até as formas de tratar o relato, onde
significativamente a gravação em meio físico passa a ser avaliada como
"representação da verdade''. Ela também busca entender, usando até
mesmo psicanalise, o valor da subjetividade de uma entrevista no
contexto do ''fazer história".


? História Oral: potencialidades e possibilidades

A História Oral abre, como expõe a autora a possibilidade de se
utilizar a História em ambientes diversos do academico. Associações,
escolas, museus poderiam se utilizar da História 0ral para descobrir
'fatos desconhecidos ou aspectos desconhecidos de fatos conhecidos',
além de permitir a integração de fontes e a multidiciplinariedade. Mas
há o alerta de que os resultados so podem ser significantes se o
projeto, no minimo seja coordcnado por determinados proflssionais.


? Metodologia de coleta e utilização da História Oral

Inicia-se o trecho com um apontamento da experiencia da autora, que tem
mestrado e doutorado no assunto (sendo o doutoramento obtido com os
trabalhos executados por ela em órgños da Secretaria de Cultura do
estado de SP - MIS e Museu do Imiorante)
-Elaboração do projeto: Enfoca os primeiros pontos da execução,
a escolha do tema, a motivação para a escolha, a seleção dos nomes e os
problemas dessa seleção. Aponta também sobre a duração da entrevista.

-Pesquisa:
Definir o tema faz com quc o pesquisador busque saber mais sobre o
assunto. A cntrevista deve ser planejada tendo por basc a historia do
entrevistado. Não conhccer causa, segundo a autor desinteresse do
entrevistado.

- O roteiro: planejar é fundamental, já que a
nossa visão e a do entrevistado pode divergir sobre qual informaão é
importantc ou não. O roteiro devc estar ligado principalmente com o
momento da vida do depoente relacionado ao tema. Não é rigido,
permitindo a inclusão de questões interessantes levantadas pelo
depoente. Não se deve fornccer o roteiro ante para não pcrder a
espontaneidade.

-A entrevista e suas estrategias de condução:
pontos importantes mdstrados pela autora é o processo pré-entrevista,
onde se agenda a mesma aponta o motivo do coatato. Pessoalmente, se
assinala as liberdades do entrcvistado (de não responder, pedir para
desligar o gravador ou censurar a entrevista). Ela relcmbra quc só se
adrende fazendo e que algumas coisas que devem serobservadas durante a
entrevista (não interromper e buscar fazer perguntas claras e abertas,
entre outras coisas). Ela também aponta algumas reações de entrevistados... (continua)




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