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"NOSSA LÍNGUA? DE QUEM?"


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Segundo Bagno, o programa apresentado por Pasquale, Nossa Língua TV cultura, apresentam no site da TV os resumo dos conteúdos apresentados, no módulo ?Linguagem Coloquial?, Pasquale diferencia a língua falada da língua escrita esta sendo formal, a falada sendo mais livre e solta. Ele utiliza-se dos exemplos de canção: ?Pra dizer Adeus? ? Titãs, ?não dá pra ...? está expressão é aceita na linguagem popular, já na língua formal o correto ?não é possível...?

Pasquale, apresenta que utilizar esta expressão não é errada, ela se adere a um determinado nível, como a fala, já para usar nos padrões escrito nem pensar.
Utilizando-se dos dois pólos opostos e negativos entorno da linguagem utilizada por Pasquale:
- Polo positivo: escrita, formal, padrão- escrito, padrão formal.

- Polo negativo; falada, livre, solta, fala, bate papo, linguagem popular e coloquial.
No primeiro momento fica evidente a falta de conhecimento sobre a relação entre fala e escrita. O preconceito contra a língua falada, observada como ?um nível de linguagem aceita apenas em determinados contextos (popular, livre,etc)? e é a favor a língua culta.

O ?padrão formal? é utilizado por Pasquale para designar qualquer realização lingüística culta. Observando as concepções de linguagem, nos módulos do site da Nossa Língua Portuguesa, fica evidente a utilização do ?padrão formal?.
Título do módulo: Pronome
Uso culto * uso popular positivo: linguagem formal, texto formal
Negativo: linguagem do dia-a-dia, bate ?papo, linguagem informal.
Ele também faz oposição entre língua falada culta e língua falada, como se não houvesse língua escrita. Sendo esta a concepção utilizada nos CPs. A noção de ?culto? utilizado pelos CPs, é classificada exclusivamente o uso da língua escrita com finalidades de criação literária, enquanto os sociolingüístas mais rigorosos usam como critério para a definição do falante culto o nível de escolaridade.
Pasquale também faz uma retribuição ao mito da superioridade do português de Portugal, ao classifica-lo como de ?oficial?. Ele não tem formação científica, para apresentar noções sobre sociolingüística, baseado na arcaica doutrina gramatical normativa- prescritiva.
A imagem de uma língua única, mais próxima da modalidade escrita da linguagem, implícito às prescrições normativas da gramática escolar, dosa programas de difusão da mídia sobre ?o que se deve e o que não se deve falar e escrever?.


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