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Quem ficou com o nosso ouro?
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A produção aurífera brasileira foi bastante significativa nos primeiros 70 anos do século XVII. Nesse período, o Brasil produziu mais ouro de que toda a América Espanhola em 357 anos. A quantidade de ouro extraída de ouro do Brasil correspondeu a 50% de toda a produção mundial entre os séculos XV e XVII. A riqueza vinda do ouro levou ao desenvolvimento das cidades mineiras e da atividade artística. Foi nesse ambiente histórico que surgiu uma das maiores personalidades das artes plásticas do Brasil Colonial: Antonio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, genial escultor, pintor e arquiteto mineiro. Mas toda essa riqueza não foi usado para o desenvolvimento da colônia. Nem mesmo Portugal lucrou com o ouro brasileiro; apesar de ter recebido um quinto de toda a produção. A balança comercial portuguesa equilibrou-se momentaneamente, mas não o suficiente para livrar-se da dependência econômica em relação aos ingleses. Portanto, a grande beneficiaria do ouro brasileiro foi a Inglaterra, que, pelo Tratado de Methuen (Tratado dos panos e vinhos), 1703, fez de Portugal e suas colônias grandes mercados consumidores de suas manufaturas.
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