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O Mito de Sísifo


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"O mito de Sísifo", publicado em 1942 por um Camus ainda muito jovem, continuaria a senda do grande sucesso recolhido por "O Estrangeiro". O romance segue o filão, empreendido por Nietzsche e Kierkegaard e desenvolvido por Gide e Kafka, oferecendo um extraordinário testemunho da crise espiritual do novecentos. O futuro prémio Nobel, entende reinterpretar "a filosofia do absurdo", desafiando os pais do existencialismo, conquistando, porém, um pensamento original.

Segundo o mito, Sísifo tinha sido condenado pelos Deuses ao trabalho inútil nos infernos; ele devia, com um esforço gigantesco, fazer rodar um enorme penedo até ao cimo de uma montanha. A grande pedra, porém, pela força da gravidade, retornava para o vale e o nosso herói ia retomá-lo e empurrá-lo de novo até ao cimo da montanha. Sem nunca ter um fim.

O escritor conseguiu criar o "mito do mito de Sísifo", parando para reflectir sobre o momento em que o homem se dá conta de que toda a sua fadiga é inútil, sobretudo quando percorre a descida e olha de longe o seu destino. A história deste "herói sui generis" é vista como uma metáfora da situação humana, mas o raciocínio rigoroso e empenho concreto, unidos a uma profunda necessidade de clareza, têm a finalidade de demonstrar que as angustiantes teorias do existencialismo contêm no fundo um aceno de esperança. "Até o esforço feito para levar a pedra até ao cimo da montanha é suficiente para preencher o coração de um homem. É preciso imaginar Sísifo feliz"



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