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A Luta Pela Autonomia Feminina
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No período colonial, a mulher de ?boa família? viva submissa ao homem e trancada em casa. Durante o Império, passou a ser vista pelas ruas, na companhia vigilante do pai ou do marido. Na Republica, entretanto, ela foi dando passos decisivos para romper o circulo fechado que a oprimia. As mulheres operarias muito contribuíram na luta pela autonomia feminina. Embora recebessem salário inferior ao do homem, igualava-se a ele ao sair dos lares para trabalhar nas fábricas e completar o reduzido orçamento familiar. Elas mostravam que as mulheres da cidade podiam executar outros trabalhos além das tradicionais profissões de enfermeira e professora. Outro fator que abalou o mito da inferioridade feminina foi o surgimento do cinema no Brasil, em 1907. pelos filmes, as mulheres começaram a tomar contato com o mundo, fora dos limites do lar. Descobriram um modelo dinâmico de mulher, reflexo de uma sociedade moderna, industrializada. Belas e encantadoras, as personagens femininas de hollywood eram psicologicamente fortes, determinadas, participativas. O advento da Republica e suas mudanças institucionais fizeram nascer, também, a esperança na aprovação do voto feminino pelos deputados. Em 1920, Berta Luiz fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher para lutar pela desigualdade de salários e pelo sufrágio feminino. No entanto, as mulheres só conquistaram direito de voto em meados da década de 30.
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