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Consciência de classe
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Lukács afirma que o proletariado é a última classe, e portanto, sua consciência de classe deve açambarcar todo o processo produtivo, e por conseguinte, toda a vida social. Esta visão da totalidade da sociedade é, simultaneamente, propiciada e obstada por sua condição de contraparte da burguesia na fase atual do processo histórico, qual seja, o capitalismo. A burguesia é intrinsecamente contraditória. Precisa da liberdade e da opressão. Celebra e acaçapa o individuo. Como não pode congruir seus próprios termos, não alcança o conhecimento da totalidade do processo de produção. Assim, permanece refém de sua própria ótica peculiar. Daí que a burguesia acaba por suprimir a si mesma, visto que, ao não conseguir afirmar um lado e nem outro, acaba por afirmar coisa nenhuma. Perde a noção do Todo, e por isso, cai no vazio. Para o autor, a sociedade é o Todo, do qual as pessoas são apenas seus aspectos transitórios. Mas, devido a sua situação de classe, a burguesia não alcança esta consciência. Apenas o proletariado é dotado da aptidão para entender que todas as particularidades da vida social são meras emanações da totalidade única que é a sociedade. Porém, para tanto o proletariado precisa pensar para além das condições de existência da etapa capitalista, e então, passar a pensar em função de seu objetivo final: o Socialismo.
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