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As Aventuras de Robinson Crusoé
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Sendo este um dos livros célebres do autor, não diferente de Moll Flanders, Robinson Crusoé debate confrontos entre o ser e o individuo, por assim dizer perante a sociedade. Sem sombra de duvidas o maior dilema do personagem é estar sozinho em uma inha deserta. No entanto questoes de suma importancia são discutidas, e até mesmo ocasionadas pelo naufrágio. A fé em Deus, que até entao não era uma coisa concreta para Robinson, emerge a partir do momento em que ele se viu na situacão em que estava e fez uma lista mental das coisas boas e ruins, teve a certeza que naufragara por vontade da Providência. Este mesmo assunto é discutido durante quase todo o livro, de diversas formas, como a evangelização de um canibal. Isso nos faz pensar que perante situaçoes de desespero como essa a unica maneira de continuar tendo uma mente sã, é crendo em algo maior. As reflexoes que o personagem faz da sociedade e de si mesmo se dá em consequencia da falta de influencias, e maior convivio consigo mesmo, ou seja, a partir do momento em que ele deixou de ver a sociedade em que vivia como centro, o proprio Robinson passou a ser o nucleo de seus pensamentos. Isso fez com que ele transgredisse de boêmio para filosofo, tudo graças a solidão daquela ilha. Chega-se a conclusão de que quando o individuo está cercado por seus semelhantes, não enxerga por total a si mesmo e Aquele que está acima de todos. Tendo que se chegar ao extremo da solidão para aprender a pensar, e notar as falhas daqueles que no livro cercavam Robinson.
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