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"Acho que Deus quer que eu seja feliz"
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O homem foi embora, deixando para trás seu casamento e seus dois filhos. Um ano depois encontrou uma outra mulher que lhe fazia sentir-se ? vivo?. Seu primeiro casamento fora uma luta desde o começo, e só tinha piorado. Ele não era feliz; nem ela. Ele sempre tinha visto divórcio como algo errado, mas sua situação era única. Quando questionado de uma perspectiva bíblica sobre seus planos de casar de novo, reconheceu que não teve nenhum direito, mas disse: ?Acho que Deus quer que eu seja feliz? A menina tinha apenas dezesseis anos. Veio de uma família com pais separados. Seu pai tinha divorciado sua mãe dez anos antes. Apesar de ser popular na escola, ela ainda lutava com insegurança. Ela desejava a atenção que os meninos a deram. Ela sabia que a fornicação era errada, mas sua situação era única. Ela estava só e ficar com ?ele? fazia-a se sentir feliz e segura. O conselheiro disse: ?Eu acho que Deus quer que você seja feliz?. A mulher, divorciada há dezesseis anos, tinha tido uma vida dura. Seu "ex" havia casado de novo e estava feliz. Sua filha mais velha havia saído de casa cinco anos antes; elas não haviam se falado desde o aborto. Seu filho tinha acabado de se formar do colegial. Nenhum dos seus filhos jamais havia obedecido o evangelho. A amargura e o desânimo tomaram conta do seu coração. Ela não estava feliz. Seus amigos do trabalho convidaram-na para ir na igreja deles. Ela foi. Ela encontrou pessoas da sua idade nas mesmas circunstâncias que ela. Tornaram-se amigos. A igreja pequena e envelhecida começava a ficar menor e mais envelhecida. Quando abordaram a mulher sobre sua troca da verdade de Deus por uma mentira, ela reconheceu que sua igreja nova fazia algumas coisas com as quais ela não se sentia a vontade, mas disse: ?Eu acho que Deus quer que eu seja feliz?. A frase ?acho que Deus quer que eu seja feliz? já foi usada por muitos para justificar sua imoralidade e suas apostasias. A lógica baseia-se numa definição egocêntrica da felicidade e da suposição que Deus quer esse tipo de felicidade para nós. Esta lógica ignora ou é cega a toda a infelicidade no seu caminho. O homem divorcia para ser feliz, mas deixa para trás uma família infeliz. A menina comete fornicação para ser feliz e aumenta sua infelicidade. Ela aborta para ser feliz e priva seu filho da vida, da liberdade e da felicidade. A mãe abandona sua fé para ser feliz. Acabe não poderia ser feliz a não ser que tivesse uma determinada vinha. ?Eu sei que Deus disse ?não matarás? mas eu acho que Deus quer que eu seja feliz.? Acabe e Jezabel levaram em consideração a felicidade de Nabote (1 Reis 21:4-7)? Demas pode ter raciocinado: ?Eu sei que devo permanecer e trabalhar com Paulo, mas eu acho que Deus quer eu eu seja feliz? (2 Timóteo 4:10). O mesmo pensamento pode nos afetar se nossa felicidade pessoal for determinada pelos acontecimentos e circunstâncias neste mundo atual. Muitos raciocinam e desculpam-se do serviço espiritual sacrificial porque, no fundo, acham que Deus quer que sejam felizes! Na nossa fartura tornamo-nos obcecados com a importância de ser feliz. Salomão fez isso tudo e concluiu que é vaidade (Eclesiastes 2:1-11). George Bernard Shaw brincou: ?O segredo de ser miserável é ter o tempo livre para incomodar-se sobre a questão de ser feliz ou não.? ?Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!? (Salmo 144:15) e cuja esperança está nele (Salmo 146:5). Temer o Senhor e andar nos seus caminhos traz a felicidade a tudo, desde o alimento que você come à família com quem você compartilha o mesmo (Salmo 128:1-4). A bênção vem àqueles que honram, obedecem e confiam no Senhor Deus (Provérbios 16:20; 28:14; 29:18). Não é a busca à felicidade que traz a felicidade mas a busca à vontade de Deus. Os modelos exemplares da fé não são encontrados buscando a felicidade. Que tipo do exemplo Jó seria se tivesse simplesmente desistido da fé para ser mais feliz? É sua resistência com a infelicidade extrema que o torna notável (Tiago 5:10-11). E se Maria tivesse decidido que seria mais feliz se abortasse seu Filho? No fim, Maria encontrou sua felicidade em poder servir à vontade de Deus (Lucas 1:38). Se Jesus tivesse decidido que seria mais feliz no céu nós estaríamos perdidos! Nós somos chamados para imitarmos a atitude sem egoísmo de Jesus (Filipenses 2:5-8). Quando um homem divorcia sua esposa para a felicidade pessoal, não está valorizando os outros mais do que ele mesmo (versículo 3). Quando uma mulher aborta seu filho para conseguir a felicidade, está cuidando dos seus próprios interesses e não dos interesses de seu bebê (versículo 4). Essas atitudes não refletem a mente de Cristo. Deus não nos chamou à felicidade como nós definimos a felicidade. Pelo contrário, nós fomos chamados para sofrer, se for preciso, para a causa de Cristo (1 Pedro 2:19-21). É melhor sofrer por fazer o bem do que por fazer o mal em um esforço mal orientado de ser feliz (3:17). Nenhuma parte da palavra de Deus pode ser ignorada ou comprometida para garantir a felicidade que Deus oferece. Sim, Deus quer que sejamos felizes, e é por isso que nós devemos odiar o que ele odeia e amar o que ele ama. Jesus disse, ?Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes? (João 13:17). Se você não tiver a felicidade que Deus oferece, então ou você não conhece as coisas de Deus ou não as está praticando.
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