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TEMPO,DROGAS, SEXO E ROCK
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O ?Calendário Maia? tem o chamado ?Dia fora do tempo?. Trata-se de um dia complementar na cronologia maia e, de fato, rompe a linha-do-tempo tradicional para entrar num outro? tempo não-tempo?. Adentrar numa ?realidade atemporal? é ir do no nosso continuum de tempo para o ultra-tempo. Paul Davies, premio Nobel em física introduziu conceitos como o temporama ou ?tempo-em-bloco? num paralelo com o panorama . Freud ao valorizar o tempo da infância e Jung o inconsciente coletivo estavam referindo-se a tempos dentro de tempos dentro de grandes tempos. Já Severino Croatto, fenomenologista da religião diz: ?em muitas formas secularizadas como no cinema, nos espetáculos como o futebol em festas com certas formas de êxtase , no uso de drogas pode-se romper com o tempo tradicional. Eu acrescentaria o sexo também como sublimador para o atemporal. A saída do tempo pode ser um retorno ao ?caos pré-criacional? ou, eu acredito, numa relação amorosa a fusão com o absoluto . As drogas enquanto artificiais conduzem a uma experiência artificial da suprarealidade atemporal. Mitos antigos como o da ?Idade do ouro? e modernos no modelo da ?sociedade sem classes? conduzem para o ?outro-tempo? de outra realidade desejada. A ?Nova República?, de Platão, a ?Shangrilá? oriental ou a ?Nova Jerusalém Cristã, todas remetem-nos a um outro tempo além do tempo. Como disse Cyro dos anjos : ?As coisas estão é no tempo e o tempo está dentro de nós?. Tupi.
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