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Os primórdios da Grécia
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A civilização helênica tem uma vida cultural relativamente homogênea, que se manifesta na língua comum, em formas de organização política semelhantes e em mesmas crenças religiosas. Esta unidade foi fruto da fusão e difusão de diversas culturas trazidas por vários povos que, sucessivamente, invadiram a Grécia, misturando-se com habitantes mais antigos. Período micênico ? por volta de 1600 a.C. a Grécia começou a ser ocupada pelos aqueus que levantaram grandes fortificações em Micenas, Tirinto, Pitos, etc., fundando comunidades que guerreavam entre si. Micenas conquistou a supremacia nesses conflitos e irradiou a toda a Grécia o seu modo de vida. A sociedade micênica apresentava uma organização fortemente hierarquizada em torno da família real e da aristocracia ? o que se refletia na hierarquia de suas divindades. Dedicavam-se ao comércio e à pilhagem de guerra, e o seu raio de ação compreendia Tróia, a Sicília, a península Itálica, e até mesmo o Oriente. Os dórios: a ?idade das trevas? Os dórios, vindos do norte, começaram a invadir a Grécia a partir de 1.150 a.C.. Instalaram-se em Epiro, Etólia, Acarnâmia, Peloponeso, Creta e Anatólia. Outros povos, como os beócios, os tessálios e os trácios também penetraram nas terras gregas. Conseqüências dessas invasões ? a civilização micênica é destruída e a cultura, de certo modo retrai-se: o comércio cede à economia agrícola e a escrita desaparece para só ser reencontrada no final do século IX a.C.. Vive-se no isolamento das aldeias, com formas de vidas tribais. Esse período, que se estende até o início do século VIII a.C., é conhecido como ?idade das trevas?. Transformações políticas ? a realeza desaparece e o poder político passa a ser controlado por uma aristocracia de ricos proprietários de terras. Desaparece a unidade política encarnada pelo rei. Sem esta unidade superior, a sociedade passa a ser vista como um lugar de desordem, de conflitos entre diversos grupos sociais: as famílias aristocráticas entre si e também entre a aristocracia e as camadas mais pobres da população. Pergunta: diante da inexistência do rei, o que poderia preservar a unidade e a coesão da comunidade? A resposta estaria na polis, mas este é assunto para um outrotexto.
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