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O pensamento oriental ? Índia
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Os textos dos Vedas ( Livros do Saber) formaram mentes já em 1500 a.C., e o hinduísmo, o bramanismo e o budismo vieram à tona até o século VI a.C. A cultura antiga principia com os arianos, que chegaram à região a partir de 1500 a.C. Os Livros dos Vedas são uma coleção de obras escritas em sânscrito, onde constam hinos épicos como o Rigveda e outros. Deles emergem idéias poderosas como a existência de uma ordem no universo e a necessidade de sacrifícios para conservá-la. Essa ordem tem dois níveis: o físico (Rita) e o moral (Darma). Brâman é a energia cósmica, princípio de todas as coisas e da qual dependem todos os acontecimentos do mundo. Os Brâmanes são casta de sacerdotes encarregada de auxiliar na tarefa de conservar a ordem do universo. Os Brâmanas são livros dos mais importantes da literatura védica, ajudam a entender a evolução da doutrina na Índia antiga, preenchendo um período que vai pelo menos até 850 a.C., e no qual tudo se faz sob o manto generoso e dominador do deus Varuna. Até aproximadamente 700 a.C. ? o pensamento indiano vai mais fundo em suas abstrações e compõe outra grandiosa elaboração filosófica/religiosa, os Upanichades, que significa ?comunicações confidenciais?. Boa parte dos seus muitos textos é de difícil acesso aos não-iniciados. Os Upanichades rompem com as idéias originais de divindade e vêem o Brâman como espírito único da Realidade, presente em tudo. Cabe ao homem purificar o seu atmã (?Este Eu?, alma) para identificar-se com esse real eterno. Isto se faz através de sucessivas reencarnações, que se definem e dirigem por uma ?linha? ou ?regra?, o carma. Bhagavad-Gita (Canto do bem-aventurado) ? é o mais famoso livro sagrado do hinduísmo. Ele é apenas um episódio de um grande texto épico de 250.000 versos, o Mahabharata (?Grande Índia?). Esse suporte de idéias, onde se menosprezam práticas rituais e onde a salvação individual consiste em abandonar o ego e mergulhar numa Essência universal, constitui a base do jainismo (fundado por Mahavira) e do budismo, ensinado por um ex-príncipe, Sidarta Gautama, nascido em 556 a.C., num reino ao norte da Índia, junto à atual fronteira com o Nepal. Por meio da meditação, Gautama atingiu a iluminação e tornou-se Buda (?Iluminado?). Em seus ensinamentos, até morrer com 86 anos, em 470 a.C. (ano em que, na Grécia, nascia Sócrates), Buda propunha o esforço de cada um para livrar-se dos desejos, das ilusões e do individualismo para chegar ao nirvana ? cortando desse modo a cadeia de reencarnações que o levaria de novo a enfrentar doenças, sofrimento e morte.
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