Mais do que reivindicações territoriais, o que verdadeiramente alimentou a Guerra do Paraguai foram as questões econômicas.
Para a elite Argentina e brasileira, educada na Europa a custa do suor e do sangue de escravos e camponeses miseráveis, o Paraguai era a barbárie e precisava ser integrado à civilização, isto é, ao mercado mundial capitalista.
Mas, para abrir o Paraguai ao comercio do mundo e explorar seus produtos tropicais era preciso planejar uma guerra, conquistar o país e destruir sua estrutura econômica que tornava-se cada vez mais independente do capitalismo internacional.