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Consciência e Ego.
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A consciência é essa pequena voz interior. É calma. Traz paz. O ego é tirânico, despótico e ditatorial. O Ego se concentra na sobrevivência, nos prazeres e na melhoria de nós próprios excluindo todos os outros e é egoisticamente ambicioso. Vê os relacionamentos em termos de ameaça e não ameaça, tal como as criancinhas, que classificam as pessoas em ?boas? e ?más?. A consciência, por outro lado, democratiza o ego, levando-o a um sentimento mais amplo de grupo, de todo, de comunidade, de maior bem. Vê a vida em termos de servir e contribuir, está atento à segurança e realização dos outros. O ego funciona quando nos deparamos com autênticas crises, mas não tem o discernimento para decidir qual a gravidade da crise ou da ameaça. A consciência é cheia de discernimento e distingue o grau da ameaça. Tem um grande repertório de respostas. Tem a paciência e a sabedoria para decidir o que e quando fazer. A consciência vê a vida como um continuum. É capaz de adaptações complexas. O Ego não pode dormir. Microgerencia. Tira nossa autonomia. Reduz nossa capacidade. Ao controlar se supera. A consciência respeita profundamente as pessoas e vê seu potencial de autocontrole. A consciência nos fortalece. Reflete o mérito e o valor de todas as pessoas e afirma sua capacidade e sua liberdade de escolher. Então, emerge um autocontrole natural, imposto nem de cima, nem de fora. O Ego é ameaçado pelo retorno negativo e pune o mensageiro. Interpreta todas as informações em termos de autopreservação. Censura constantemente e informação. Nega boa parte da realidade. A consciência valoriza o feedback e tenta discernir qualquer verdade que possa conter. Não tem medo das informações e pode interpretar exatamente o que está acontecendo. Não precisa censurar as informações e está aberta ao conhecimento da realidade sob todos os pontos de vista. O ego é míope e interpreta tudo na vida a partir de sua própria pauta. A consciência é um ecologista social que ouve e sente todo o sistema e o ambiente, enche o corpo de luz, é capaz de democratizar o ego para refletir mais exatamente o mundo inteiro. A consciência é sacrifício ? a subordinação de nosso eu ou de nosso ego a um propósito, a uma causa ou a um princípio mais altos. Repetindo, sacrifício significa realmente abrir mão de algo bom em favor de algo melhor. Mas na mente da pessoa que se sacrifica não há realmente sacrifício ? só é sacrifício para o observador. O sacrifício pode assumir várias formas conforme se manifesta nas quatro dimensões da vida: sacrifícios físicos ou econômicos (corpo); cultivar uma mente aberta e investigativa, despindo-nos de preconceitos (mente). Mostrar profundo respeito e amor pelos outros (coração); e subordinar nossa vontade a uma vontade mais alta para o maior bem (espírito). A consciência nos ensina que os fins e os meios são inseparáveis, que os fins na verdade são anteriores aos meios. Mas é o ego que nos diz que os fins justificam os meios, esquecendo que um fim meritório nunca poderá ser atingido por meios desprezíveis. Pode parecer que é possível, há conseqüências não pretendidas que não são vistas ou evidenciadas no início e que destruirão o fim.
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