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SocioPolítica a Unidade a Volta de Nós
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SocioPolítica a Unidade a Volta de Nós
Um homem paralisado não pode por a funcionar os comandos de um avião ou de um navio, uma alma adormecida, um coração imovel e seco também não podem despertar os povos nem conduzi-los até os seus altos destinos.IntroduçãoNesta introdução que chamamos SocioPolítica, procuraremos dar ao estudante uma visão clara e simples da sua posição face ao mundo exterior. De fato, se no dizer de alguns pensadores, o homem é um ser social, torna-se indispensável indicar qual deve ser a dimensão moral que enquadrará esta relação do eu no contexto natural onde outros "eus" se consideram centros e chaves do universo.Assim, deve-se observar a realidade de consiste em grupos de pessoas da mesma afinidade ou tendo credos e mesmo interesses comuns, se unam para lutar contra outros grupos. O discípulo deve tentar compreender os motores psicológivos escondidos nestes conflitos e aceitar o conflito como sendo uma parte da prática individual e coletiva que constitue o "motor" social.A cada cidade das velhas formas políticas deu lugar a um assambarcamento do poder político e da primasia social, feito pelas massas incultas, de um modo rápido, violento e imperfeito (utilizamos o termo "massas" como nome e não como qualificativo). Mas, uma vez passados os primeiros tempos de entusiasmo, a umanidade começa a aperceber-se que ela perdeu mais de 1500 anos tateando e que o conselho e a experiências dos mais aptos não podem ser postos de lado. Devemo-nos interrogar, se a política é uma forma religiosa, ou um culto de mitos indeterminados, ou uma forma de exploração inventada pelos menos excrupulosos, ou uma ciência e uma arte apta a guiar as multidões desde seus fundamentos animais até o cume das civilizações filosóficas.Infelizmente aquilo que se entende hoje por "política" está mais relacionado com a primeira parta das definições anteriormente dadas, do que com a ultima, induzindo muitos jovens idealistas, de espírito esclarecidos, a evitarem um contato, nem que seja teórico, com a política. Mas isso foi um erro pois eles confundiram a trapalhada que o vulgo colocou na estatua milenária com a estatua em si. Limpemos a estatua atravéz deste pequeno curso e vela-emos uma vez mais resplandescente na sua serena beleza imaculada.TEMA 1OS PROBLEMAS DO MUNDO E DO HOMEM ATUALO problema fundamental do nosso mundo é a confusão entre os fins e os princípios. A extrema tecnicidade das ciências e a sua aparente ordem lógica, convidam-nos a sistematizar em todos os campos da atividade humana. No entento, não sabemos de onde vem essa maquina bem montada nem para onde ela vai. É como um comboio expresso bem iluminado no qual os passageiros nem sequer sabem se se desloca, se o seu destino será uma calma estação, ou um descarrilamento, ou se os carris acabam a beira de um abismo. E mais, os maquinistas não sabem quanto tempo pode durar o comboio atravessando os seus corredores metálicos, ficamos com a impressão de que miseravelmente, mas, no entando, todos mostram estampados nos rostos o medo de mascarar a maquinista mais os seus ajudantes. Como todos querem ter o prazer infantil de conduzir o comboio por um momento, fazem propaganda e prometem melhoramentos: Luz mais forte, uma alimentação mais refinada... Enganamos os passageiros da segunda classe, assegurando que despojarão dos seus privilégios os outros passageiros. Na outra seção do comboio, eles juram separar os vagões da segunda classe, para que estes não façam mais barulho. Assim escolhem o mais mentiroso o mais charlatão, o demagogo que começa executar as suas baboseiras carregando os botões ou baixando as alavancas, mais sem poder fazer outra coisa se não acionar as barulhentas sirenes e acelerar ou retardar o andamento deste comboio, que ninguem sabe de onde vem nem para onde vai, porque anda, quando ou como ou para onde.Esta falta de nobres ideais e sublimes visões reteve o homem nas trincheiras dos baixos ideais e das visões horríveis e morbidas como pesadelos.Hoje em dia não se luta pela humanidade mas sim por um grupo, uma classe ou um sindicato. Reminiscencias psicológicas infantis são as desculpas e as justificações daquilo a que chamamos ponposamente a "NAÇÃO" .Não se analisa a função do homem no cosmos nem as suas relações com a natureza, apenas os seus habitos, os seus pequenos receios e as suscetibilidades espitituais. Não se constrói pensando no futuro, não se eleboram etapas grandiosas para a passagem augusta dos séculos, apenas suaves colinas de areia que só servem para alguns anos... amanhã?... Quem acredita, quem sabe se existirá um amanhã?No fundo de cada homem palpita como uma intuição a sua própria importância e eternidade, não podendo encontrar um enquadramento adequado para nenhuma obra realmente grande, ele sobrevive num estado de angustia e de desencorajamento frequente.Apesar das numerosas tentativas para resolver este grave problema, os idealistas do mundo inteiro, não chegaram, em concreto, a criar algo que corresponda em pureza e dimensão a o motor que os move.NECESSIDADE DE CRIAR UM CENTRO DE FRATERNIDADE UNIVERSAL SEM DISTINÇÃO DE RAÇA, SEXO, NACIONALIDADE, CONDIÇÃO SOCIAL OU COR.Ser filósofo não significa saber as mil definições do SER dadas pelos profissionais da filosofia, nem conhecer as também numerosas definições que forma elaboradas pelos catedraticos sobre a realidade ou irrealidade dos objetos. Ser filósofo, como o significado inicial, indica, consiste em amar a sabedoria. O homem pode adquirir conhecimentos medicos, sociológicos ou outros, mas é um filósofo por natureza, tal como é poeta ou músico.Há alguns que são filósofos em embrião mas ha sempre uma verdadeira força em potência e alguma pequena ação filosófica. Assim, pouco importa a raça, o credo, etc; de cada indivíduo, pois se ele começa a acordar interiormente, todas as suas aparências exteriores se desvalorizam, face ao desenvolvimento dos seus valores interiores que estão para além de todas as fronteiras e barreiras. A filosofia que é uma música feita com a alma é a dimensão insonora do invisível, ela transpões as barreiras artificiais e une naturalmente todos os homens sem excessão.Estes raciocínios e outros idênticos de não menor importância inspiram H.P.B. (Helena Petrona Blavatsky) e H.S. Ollcot, levando-os em 1875 a enunciarem os seus 3 princípios que fazemos nossos, desde a citação sobre a fraternidade universal. Estes princípios não são novos; pelo contrário, são muito antigos e inspirados naqueles que se liam sobre os estandartes da proto-histórica Aryavarta, a India primitiva, onde os arianos erigiram o primeiro império conhecido.1 - FORMAR UM CENTRO DE FRATERNIDADE UNIVERSAL SEM DISTINÇÃO DE RAÇA, SEXO, NACIONALIDADE, CONDIÇÃO SOCIAL OU COR.2 - FOMENTAR O ESTUDO COMPARATIVO DAS RELIGIÕES, DAS CIÊNCIAS E DAS ARTES.3 - INVESTIGAR OS PODERES LATENTES NO HOMEM E AS LEIS INEXPLORADAS DA NATUREZA.É que na verdade e hoje mais do que nunca, devemos-nos por em condições de sintetizar todos os conhecimentos humannos, e compara-los racionalmente. A especialização cria maiores maquinas em menos tempo mas limita a liberdade natural do homem e frustra as suas iniciativas em proveito da satisfação dos desejos e da comunidade de seus corpos animais.A cultura extremamente especializada separou os homens em tribos de medicos, advogados, engenheiros, poetas, escultores, comerciantes e camponeses. As suas relações são exclusivamente relações de competição que é uma forma de guerra idiota.Quanto aos poderes latentes no homem, nós só mencionamos secundariamente os parapsicológicos, que os mais ignorantes julgam ser milagrosos, pois interessamo-nos mais pelas possibilidades interiores de generosidade, de bondade, de vontade criadora e de imaginação, que é possível desenvolver em todos os seres humanos normais. A natureza interior e exterior apresenta-nos milhões de mistérios que devemos considerar como outras tantas etapas e barreiras que nos ensinam a saltar e mesmo a voar a procura de nossa alma.O PAP
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