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INERTE CÉREBRO
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O inerte cérebro
Do ponto de vista filosófico o cérebro não é inocente. A informação que nele é produzida tem uma natureza vincadamente supersticiosa remota e adquirida pelo contacto auditivo, verbal e visual com o meio envolvente, nomeadamente com outros símios próximos. Nesta superstição associa-se a fobia e o medo existencial e inclue mesmo práticas religiosas ou o sentimento religioso expontaneo de cada ente. Assim esta informação adquire um cariz automático ideológico inevitável e incontornável. O cérebro é assim uma resistência e uma oposição automática (inércia mental). A impetuosidade emotiva, enquanto força inteligente de imanescência ou repelência genuína sobre um interesse virtual ou real não está condicionada, como o cérebro no seu todo, actuando por um instinto, não por uma ideia pré determinada. A inércia do cérebro é então oposta ideologicamente à formação de conteúdos ou percepções, promovidos pela impetuosidade emotiva. O cérebro é um meio de interesse que esta força inteligente atrai ou repele, como qualquer outro interesse virtual ou real. A condição de resistência ou oposição crónica tácita (inércia do cérebro) é crónica e dura toda a vida mental do ente, mesmo que o cérebro reduza a frequência de produção repetindo psitacoses marcadas por essa informação supersticiosa. O cérebro é assim uma entidade ideológica automática de superstição. A superstição, o medo e a fobia que nele são uma evidência por uma só vez, e num primeiro dia (infância), ressurgirão sempre durante toda a vida, nomeadamente em situações de vulgar desorientação mental. Assim como a defesa imanescente ou repelscente dessa resistência, promovida pela impetuosidade emotiva, devido à natureza genuína desta força inteligente, já existia antes do cérebro produzir a informação que nele se repete, independentemente da vontade do ente. AUTOR VITOR CENTURY
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