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O Presépio
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"Assim tinham chegado de maneira tão pobre e desamparada o casal formado por Maria e o carpinteiro José, a um curral: o Presépio. Este episódio bíblico dá origem aos presépios tal como os conhecemos, tão divrsificadamente de tradição popular. Chegou-se à sua apresentação principalmente pela forma plástica, não esquecendo porém, que esta era influenciada e influenciuava a representação nos adros das igrejas. Em pintura, nos mosaicos, nos vitrais e baixos relevos das catedrais, surgiu a representação dos Reis Magos. O Natal própriamente dito apareceu mais tarde. Nos cemitérios e nas catacumbas dos cristãos primitivos surgiram figuras especialmente da "Anunciação" e da "Virgem com o Menino" ao colo, datadas dos séculos II e IV. Nas primeiras figurações do Natal, ainda não é própriamente o Presépio que aparece. No conjunto de quadros ou passos místicos. essas figurações reduzem-se à "Virgem com o Menino", constituindo o núcleo central dos presépios actuais, mas ainda não está representado o curral que futuramente aparece como local de acolhimento do casal Maria e José. Nestas primeiras cenas, o menino aparece nú, envolto numa túnica, ou inteiramente enfaixado. O presépio própriamente dito consagrou as suas formas sobretudo através da pintura, acrescentando-se-lhe cenas da chegada da multidão de curiosos e outros episódos da vida corrente. No século XIII, São Francisco de Assis, que como se sabe procurou humanizar todas as histórias relativas à vinda de Jesus, organizou um presépiuo com personagens verdadeiras numa gruta junto a um eremitério da Umbria. Esta teatralização não seria inteiramente inédita porquanto o Natal deve ter sido frequentemente sugerido nos Mistérios medievais, geralmente realizados nos adros das igrejas que durante toda a Idade Média o previligiavam em cenas que com a sua mobilidade correspondiam e sugeriam a expressão e a liturgia que se ia consagrando. No Renascimento tudo isto foi tratado com maior grandiosidade teatral, correspondendo também esta fase à modelação de presépios de barro na sua forma definitiva. O presépio ao longo dos tempos foi-se modificando quer na sua apresentação quer nos materiais utilizados. Nos dias de hoje chegou a esta forma de arte baseada na expressão contemporânea e na importância do volume, confecionados com materiais diferentes e não menos dignos. Nesta época a figura da Sagrada Familia é uma imagem de Paz e de concórdia entre os homens e consttui a base para a vivencia das festividaes cristãs.
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