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Caboclinho (folclore brasileiro 7)
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Caboclinho Figura o índio brasileiro, associado à Confraria de Nossa Senhora do Rosário. Apresenta-se engalanado, aparatoso, exuberante, com ricas plumas coloridas e profusão de enfeites. A mão, conduz pequeno arco já munido com a respectiva flecha. Arremessada, não se livra, devido a um ressalto que a mantém cativa. Mas, por entrechoque, marca-se o ritmo, durante a exibição. Além de compor o cenário aborígine, tal conjunto de arco e flecha chama a atenção, por constituir-se objeto artístico, de ótimo visual, feito com esmero e técnica artesanais. A guarda é dirigida pelo Cacique Morubixaba ou mestre de dança: Sou cacique, caciquinho, Sou senhor da mataria, Quando seguro o meu arco Tenho muita fidaguia. Serviu de modelo, neste Opúsculo, o caboclinho de Itaúna, embora não se possa ignorar as variantes do Serro, Ferros, São Gotardo, Diamantina e Sapucaia de Guanhães, para citar alguns exemplos, todos os quais são reveladores de esplêndida beleza plástica e rítmica. A cor das penas, de ordinário, é o sinal distintivo. De todas as guardas da Confraria é a que aparece com o maior número de designações. E bem de ver: caboclo, caboclinho, tapuio, penacho, botocudo, caiapó, tupiniquim. O rosário da Irmandade é pendurado ao pescoço, junto com colares e miçangas. O papel do caboclinho é de fantasia, arte, exibição. Geralmente, encerra seu número com a dança do pau de fitas. Referência: MARTINS, Saul. Congado: Família de sete irmãos. Belo Horizonte, SESC, 1988. p.39
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