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Faça-SE A LUZ
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"Faça-se a luz". Incrivel como esta frase começou tudo, e, feita a luz, seja qual for a teoria, religiosa ou cientifica, tudo culminou em nós. Se optarmos pela religiosa, chegamos ao princípio que mostra em Gênesis, quando Deus diz," façamos então a luz", tudo se principia. Se formos pela tese cientifica, o famoso "BigBang", temos a luz, nesse caso resultante de uma grande explosão, como formadora de tudo que há. Mas pensar que, depois disso, tudo assumiu uma mecânica formidável e foi se criando, torna todos, quase que obrigatóriamente, seres que precisam de um Criador, para não ser apenas uma criação e poder ser uma criatura. Pode parecer confuso, mas é simples. Penso que é importante ter um Pai, para sermos pais, mães, irmãos, tios, primos, sobrinhos, netos, avós, enfim, para sermos alguém. E a mecânica desse alguém que somos nós? É parar para pensar e ficar no mínimo intrigado, com a forma perfeita que funciona o corpo humano, como cada coisa tem sua finalidade e como tudo se resume em viver. A vida, resumida no sopro, ou no suspiro, que aparentemente simples, é o combustível para o funcionamento de tudo que somos, para que possamos andar, correr, comer, digerir, pensar, namorar, amar, beijar... para qualquer coisa que pensamos em fazer, é preciso respirar, e as vezes, respirar fundo, muito fundo, como que abastecendo o veículo para a jornada. Estamos então, indiferentemente de crenças ou que tais, certos que nossa funcionalidade depende deste ar que existe em torno de todos, nessa atmosfera desenhanda, ricamente desenhada, maravilhosamente desenhada. Somos enfim, frutos da luz, mantidos pelo ar. Nascidos da luz e vivos pelo ar. Assim a fraze "faça-se a luz" mostra que, antes da criação, tudo foi pensado para que ela tivesse como sobreviver a tudo, então fomos feitos superiores aos outros seres, e, seríamos com certeza a imagem e semelhança do Criador, não fosse o ato falho, que nos rodeia e segue desde a eternidade de quando começou, até a eternidade de não saber quando acabará. Somos seres da luz, que as vezes preferimos viver entre as trevas, mas somos dados à luz ao nascermos, e esta luz renova todos dias, as vezes em horas minutos e segundos repetidos... A criação. A cada choro de quem nasce, faz-se novamente a luz, assim somos eternos, somos o que brilha, somos a certeza de que, no ato da criação, era por nós que tudo era criado.
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