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É presciso crescermos
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Na vida é preciso entender a necessidade de crescermos. Muitas vezes é mais fácil continuar sendo o que sempre fomos: andar pelas mesmas avenidas, freqüentar os mesmos restaurantes, sentar na mesma mesa, morar na mesma casa, cultivar os mesmos sentimentos, etc. Para que arriscar? Para que sair do porto seguro e navegar por rios perigosos e ardilosos, que não conhecemos bem? Para que sair do aconchego dos pensamentos que trazem sossego à alma, e aventurar-se por despenhadeiros e montes íngremes? O senso comum diz que habitar na planície é mais seguro que galgar as altas montanhas. Você é daqueles que temem subir as montanhas da vida porque elas lhes dão náuseas e tonturas? Pois saiba é preciso sair da segurança das planícies e se aventurar por novos caminhos. Em Isaías 64: 2-3: ?amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas?. Deus está sempre tentando nos levar para lugares mais elevados, porém, o medo do novo, do desconhecido faz-nos retroceder e por isso não experimentamos algo maior, algo melhor que nos proporcionará uma vida mais transbordante. Assim sendo, crescer implica mudanças. Crescer é desistir das atitudes cômodas, é deixar o que é seguro, é começar a subir em direção ao ar rarefeito dos altos montes. Crescer é renunciar a permanecer no que já foi conquistado, é se desfazer com o passado, uma ruptura que vai levar a uma descontinuidade da rota até então vivida. Crescer dói porque nos força a dar um passo quando gostaríamos ficar imóveis. Os fariseus foram incapazes de entender o que Jesus dizia e fazia porque se recusaram a romper com o passado legalista, a andar a segunda milha... Tudo o que é saudável cresce: plantas crescem, animais crescem. Enfim, todos os seres vivos, animais e vegetais e até mesmo os minerais têm em si o potencial de crescimento. Uma semente de laranja leva em si a potencialidade de um pé frondoso carregado de frutos. Um pires com água e sal desamparado por alguns dias em algum lugar, começa a brotar pequenos cristais de sódio. Todas as plantas se desenvolver quando voltadas em direção ao sol. Todo se humano traz em si a capacidade de se desenvolver, pois Deus nos dá do seu Espírito. Se não temos amadurecidos, devemos contemplar o que tem impedido esse processo. Certamente é porque estamos apegados à nossa forma de ser. Eles funcionam como laços que nos impedem de dizer adeus à nossa meninice, aos nossos anseios, aos artifícios e manias, à forma fixa de pensar. Não raro vemos adultos carregando sombras não resolvidas do passado que assombram o presente, vemos homens e mulheres inabilitados a um relacionamento benéfico por conta de resquícios infantis, que tinham sentido lá atrás, mas agora só trazem confusões. Paulo diz que ele plantou, Apolo regou, mas Deus é quem dá o crescimento. Todo pai quer ver seu filho crescendo. É o processo natural. Deus. É quase uma afronta diante do Pai ficarmos na superfície, vivermos de modo frívolo, agir como crianças, satisfazer-se com a mediocridade, procurar repetir experimentos que, no passado, tiveram seu sentido, mas hoje não tem mais... Crescer é, portanto, abandonar o passado, olhar para frente, romper com o ?nanismo? emocional. Crescer é romper com paradigmas e ir além do que já fomos. Crescer pode até causar muita dor, mas sem crescermos não há como alcançar a estatura que Deus deseja para nós.
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