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Apocalipse: Verdade ou Ficção?
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Quando ele abriu o selo da história ouviu-se a voz do segundo ser vivente que era semelhante a um touro. Ele falou como voz de trovão dizendo: Vem!Logo depois se manifestou um cavalo vermelho. O que estava montado nele foi dado poder para que tirasse a paz da terra. O espírito de homicídio e a arma ofensiva o acompanhavam para destruir. O evento escatológico estava vaticinado e a civilização seria marcada por grandes atrocidades. Isto significa dizer que o mundo reivindicaria e se unia em torno da paz. É um dos sinais mais contundentes que vivem a era do novo milênio. A falta de paz é cada vez mais substituída pela violência e os homens na terra não mais se entenderão. Nunca se viu tanta insegurança neste mundo. O mercado competitivo, a luta pela sobrevivência, o desemprego e a falta de moradia geram nos corações dos habitantes um espírito angustiante. As grandes metrópoles do mundo estão sendo afetadas pela sua superpopulação. Um metro quadrado de terra já se torna caríssimo nas grandes cidades e o número de desabrigados aumenta a cada dia. É preciso desmistificar o texto do livro de apocalipse. Atualmente o número de acidentes e de homicídios, principalmente nas metrópoles, ultrapassa o número dos que morreram na Segunda Guerra Mundial. Tudo isto é evidência da própria estrutura social e da condição política e econômica em que vive o cidadão dos países subservientes. A falta de planejamento dos governos, a omissão em investimento básico projeta a sociedade para o caos apocalíptico. Entretanto, esse alguém que está montado no cavalo vermelho tem tudo haver com o destino do planeta. Está atrelado a eventos históricos que diz respeito ao comportamento social da sociedade. Esse cavalo vermelho se encontra atuante neste planeta para incrementar a falta de paz no mundo. É o espírito que domina o século e está atrelado ao sistema político desigual do Ocidente. A palavra profética é inconteste e alerta o mundo a respeito do fim: ?Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra?. As cidades crescem e o seu desenvolvimento é discriminado e desigual. Um pequeno número usufrui das riquezas e a classe média sobrevive com suas necessidades básicas supridas. Uma multidão incalculável está nas periferias, nas favelas entrincheiradas em seus guetos sociais. A partir daí nasce comunidades estereotipada de subcultura e esmagada pela opressão econômica, pelo desprezo e pela humilhação. No entanto, muito desses cidadãos comuns nunca tiveram o privilégio de desfrutar de um lar e por causa disto assumem o estereótipo de gente desprezada e sem identidade. Então, o que mais angustia é que a falta de paz cresce até mesmo dentro dos círculos familiares. A advertência profética continua: ?Quando virem a angústia, eles buscarão a paz, mas não haverá paz?. O progresso do mal é tão intensivo que um grande número perdem o sentimento de cidadania e vão para as cadeias que não oferecem infra-estrutura para a sua recuperação. ?Faze uma cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência?. Até onde isso vai parar? Qual o limite que teremos em nível de tolerância? Os ventos que sopram dos quatro cantos da terra traduzem que o fim do tempo já chegou e estão repletos de violência. Aqui já se encontra o pleno sinal de que estamos a caminho do caos apocalíptico. O motivo é justo e a razão é bem clara: ?porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios?. É certo que aqui está em jogo à participação de muitos políticos insensatos e o oportunismo de muitos líderes eclesiásticos que se omitem a exercer o seu sacerdócio com integridade. Contudo, o Eterno de hipótese alguma está ausente desse circuito histórico tão massacrante: ?O Senhor levanta-se para pleitear, e põe-se de pé para julgar os povos?. Acredito que somente uma intervenção divina para interromper a fúria desse espírito homicida que cavalga o cavalo vermelho em nossa incidência histórica.
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