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Jesus Cristo é Deus, ou Simplesmente Homem?
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O Messias viveu sua vida em Nazaré da Galiléia e praticou o judaísmo. Com apenas 12 anos de idade ele foi interrogado pelos doutores da Lei no Templo. Ele se saiu muito bem quando num dado momento travou um diálogo no que respeita ao Reino de Deus. Sendo assim, o Messias tinha plena consciência de sua preexistência e também podia pensar a realidade transcendental. Durante sua infância na Galiléia não se tem conhecimento de que ele realizou milagres e que tivesse ultrapassado as barreiras físicas do tempo. Dentro de sua primeira experiência relativa ele não rompeu através do seu corpo nenhuma barreira física enquanto não passou pela experiência do batismo, da morte e da ressurreição. A sua morte e ressurreição é fundamentalmente importante para a redenção da criação e do pleno cumprimento do plano histórico teleológico. Temos uma experiência singular que aconteceu no Monte da Transfiguração, quando ele foi transfigurado. Transfigurar significa em grego metamorfôo. Essa experiência não tem nenhuma relação com a questão do êxtase, mas sim de um estado de compreensão cognitiva que ultrapassa a barreira da dimensão transcendental. Numa comunicação bastante singular aconteceu a manifestação da glória do ambiente metafísico na história. O diálogo se torna possível entre o Messias, Moisés e Elias. A consciência plena do Messias se coaduna com a consciência plena e unificada de Moisés e Elias. Neste ponto quebramos o paradigma do cientificismo que afirma não existir nenhuma experiência fora do espaço-tempo cosmológico, ou melhor, dizendo, a ciência positivista e convencional do ocidente não admite ainda esta relação. Eu acredito que a teoria da unificação da gravidade quântica irá se deparar com esta realidade. O segundo momento na história do Messias foi quando ocorreu o seu batismo pelo profeta João Batista. O texto das Escrituras diz que quando ele saiu da água veio sobre ele o Espírito da parte do Eterno. Este é o momento histórico que acontece a Processão do Espírito do Pai no Filho. Deste instante em diante a plenitude da divindade tabernacula em Seu Filho. O historiador, médico, Lucas, relatou três coisas: 1. Estando ele a orar o céu se abriu; 2. O Espírito desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; 3. Ouviu-se dos céus uma voz: ?Tu és o meu Filho Amado; Temos aqui neste texto quatro realidades: 1. O ambiente metafísico; 2. O plano visual; 3. O plano auditivo; 4. O plano sensitivo ? o evangelista Lucas diz que imediatamente o Messias foi impelido ao deserto. A maioria dos teólogos jamais entendeu este instante existencial da experiência do Messias. Ele sofreu aqui pela primeira vez a profunda tentação em sua natureza humana e divina. Sua mente racional e transcendental foi bombardeada por um agente externo a fim de que duvidasse de sua identidade e do próprio plano do Eterno. A batalha foi fundamentalmente em sua mente. A investida foi de um agente externo e veio de fora para dentro. Ele sofreu a mesma tentação que Eva teve no Éden, porém com um método diferente. O Messias, tendo acabado de ser batizado, ouviu a declaração vinda do Eterno de que sua origem era divina: ?Tu és o meu Filho Amado?. Ele é o Logos Preexistente que tabernaculou na esfera humana. Ele é o Logos Preexistente que intermedeia o processo da criação e vem tornar realidade o plano redentivo e a providência divina na história. Veja bem, ele não é o Eterno como foi declarada sua consubstancialidade com o Pai no I Concílio de Nicéia em 325. Os gregos tinham profunda dificuldade de entender a existencialidade da vida histórica do Messias. É importante ressaltar que para o Eterno nada é impossível, inclusive a criação cosmológica a partir do Bara? divino. A criação para o Eterno é uma espécie de tenda que pode ser armada e desarmada da realidade temporária: ?E todo o exército dos céus se dissolverá, e o céu se enrolará como um rolo?. Não se escandalize, mas o Messias é uma espécie de tenda que foi armada dentro do plano da criação relativa e retornou a realidade preexistente em virtude de sua imortalidade e imutabilidade.
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