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CRISTO FALA DOIS MIL ANOS DEPOIS
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Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo: ?Não posso deixar de falar o que está em meu coração?. Por isso, eu falava. E creio que isso causou muitos problemas a várias pessoas, pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de minha autenticidade e me repreendiam. Muitas vezes fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito maquinado, só para me segurarem e para que eu ficasse calado por um ou dois dias. Mas como não encontravam nenhum motivo para me deter, eu acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem. Comecei a ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar para vir a este mundo.Muitas vezes precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto para escapar às pedras que os outros costumavam atirar em nós. De vez em quando era difícil conseguir alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e comandos consagrados.Descobri que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às vezes, eu era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos. Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim. Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: ?Por favor, não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde?. Quando fui detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado. Como um moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha mente.E assim, mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim. Percebi, de fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera em estado de êxtase divino; o espírito fala através da pessoa, não se pode refrear os lábios.Finalmente, como vocês tem conhecimento em suas histórias, fui de fato levado e posto na cruz..."de repente me senti muito livre e percebi que o corpo morrera". De certo modo, senti-me aliviado, como vocês estariam, pois sabia que não estava mais preso àquela forma e estava realmente livre. Fiquei observando quando o corpo foi baixado da cruz e veio alguém, que eu amava muitíssimo e que vocês conhecem como José de Arimatéia, junto com minha amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo, chorando. Senti-me muito pesaroso com a tristeza deles. Queria dizer a eles: ?Não chorem por mim.Estou vivo. Estou bem. Não chorem. Fiz aquilo que fui chamado para fazer.Dentro de alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam me seguido. Eles mal conseguiam acreditar que eu era aquele que fora crucificado. Duvidaram de mim. Entrei, ceamos e bebemos suco de uvas. Comi carne de peixe. Permiti que eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus pés, no lado, nas mãos. Ainda havia cicatrizes e marcas em minha testa, deixadas pela coroa de espinhos.Fiquei um pouco zonzo e desorientado e percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar: ?Eu Sou A Ressurreição. Eu Sou O Caminho. Eu Sou A Vida Eterna. E Embora O Homem Morra ou Pareça Morrer, Ainda Assim Ele Vive Em Mim?.Perguntei-me de onde vinha aquela voz e sabia que era do Senhor Deus dentro de mim.Outra vez, senti que eu subia, subia, subia, junto com os meus amados Irmãos e companheiros. E olhei para o alto e vi uma nuvem maravilhosa que novamente recebia a minha essência.Olhei para trás, na direção da Terra, e soube com toda minha alma que estava comprometido com a Ascensão e Liberdade de todas as almas daquele planeta.
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