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Página Principal : Teoria e Crítica
Por que o Óscar é uma fraude?
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Na coluna de 11.02.10 (johnpilger.com) para o New Statesman, John Pilger se questiona sobre as razões por que diretores e roteiristas deixam que a propaganda de Holywood seja dominante nos filmes, com uma acalorada disputa pelos Óscares a turvar a imagem de um milhão de mortos no Iraque. Também questiona por que Clint Eastwood esconde os fatos da luta contra o apartheid, ao passo que George Clooney acha diversão nos mesmos e velhos estereótipos.
John Pilger também considera que as opções para o Oscar deste ano são muito ruins, não passando, pois, de um enumerado de propaganda, de estereótipos e de completa desonestidade. Ele toca no cerne da questão ao dizer que o assunto que domina esses filmes é tão antigo quanto Hollywood, ou seja, o direito dos Estados Unidos de invadirem outros países, roubar sua história e ocupar a sua memória.
São analisados os filmes ?Guerra ao Terror? (The Hurt Locker), de Kathryn Bigelow, ?Caçador? (The Deer Hunter; 1978), ?Cercados? (Black Hawk Down; 2001), de Ridley Scott, ?Avatar?, de James Cameron, e ?Invictus?, de Clint Eastewood, dentre outros. Termina sua crítica com o filme que mais recebeu indicações para o Óscar deste ano: ?Nas Nuvens? (Up in the Air), que coloca George Clooney em viagem pela América, com a banalização e o sentimentalismo que aparecem em estereótipos, especialmente das mulheres: tem uma prostituta, uma santa e uma vigarista.
Disponível em: http://www.johnpilger.com/page.asp?partid=566
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