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Antropofagia
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Subcorrente do Modernismo, lançada em S. Paulo, em 1928, por Oswald de Andrade, com a Revista de Antropofagia, publicada mensalmente, de maio daquele ano a janeiro do seguinte. Antonio de Alcântara Machado foi diretor da Revista de Arte e Raul Bopp, gerente. Os colaboradores mais expressivos (além dos diretores) foram Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Mario de Andrade, Yan de Almeida Prado, Luis da Câmara Cascudo, Carlos Drummond de Andrade, Augusto Meyer, Ascenso Ferreira, Plínio Salgado, Manuel Bandeira, José Américo de Almeida, Murilo Mendes e Rosário Fusco. No número inicial foi publicado o " Manifesto Antropófago", assinado por Oswald de Andrade, no qual, entre afirmativas e negativas extravagantes e incoerentes, dois fatos emergiam: a influência supra-realista e seu anti-racionalismo ("Nunca admitimos o nascimento da 1ógica entre nos", proclama o "Manifesto") e o apelo aos elementos de uma cultura primitiva através da louvação do indígena e da exaltação (com um sentido alegórico) dos festins canibais. Tupi or not tupi that is the question, proclama Oswald, e condena a Europa, a descoberta, a dinastia, a realidade social, -Alencar e tudo enfim que tenha laivos de civilização européia. Mas Antropofagia e também contra o índio, como esclarece num tópico A. de Alcântara Machado: os índios se entredevoram e os sequazes da corrente antropofágica devorarão uns aos outros. A Antropofagia não tem propriamente uma bibliografia. Ha livros de Oswald de Andrade e Antônio de Alcântara Machado considerados antropofágicos, mas o mais típico da "escola" é o poema ?Cobra Norato?, de Raul Bopp. Em 1975 reeditou-se, em S. Paulo, com prefácio de Augusto de Campos, a Revista de Antropofagia.
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