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Epopéias medievais
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As epopéias medievais, ou canções de gesta, são longos poemas épicos, em versos de oito, dez ou doze sílabas, reunidos em estrofes de extensão desigual, cada uma delas terminando por assonância numa vogal, em vez de rima. Era cantada diante de um auditório acompanhada de um instrumento de cordas semelhante à viola. O termo gesta é um neutro plural latino que significa ?coisas feitas?, mas, posteriormente, tornou-se um feminino singular com o sentido de ?história?. Trata-se de um poema ou conjunto de poemas cujos temas referem-se a um mesmo grupo de eventos lendários ou de protagonistas. Eles partem de uma personagem ou acontecimento real, adulterado pela lenda e pela transmissão oral, o que se atesta pelas inúmeras versões de cada história. Os acontecimentos se dão na Alta Idade Média com invasões e lutas pela conquista de territórios. Inicialmente as histórias são contadas oralmente e, depois, escritas em versos, sendo prosificadas após alguns séculos. Entretanto, não devemos considerar, nesse gênero, a oposição verso/prosa, pois ela não havia naquele tampo, quando toda literatura, narrativa ou não, era feita em versos. As epopéias medievais exaltam as proezas de um herói, num período em que os estados nacionais ainda estão em formação. Mostram um mundo masculino, de batalhas, lutas por poder e combates a serviço de Deus. Há três grandes epopéias desta época; a Canção de rolando, francesa; o Cantar de Mio Cid, espanhola e Canção dos Nibelungos, germânica. Essas obras acabam com a pré-história pagã dos povos europeus e iniciam a formação das nações cristianizadas. http://tatianflor.vila.bol.com.br/tatiana.html
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