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Assim não dá
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Assim não dá
A Atitude de Evo Morales no dia 1º de Maio ao decretar a nacionalização das suas reservas de petróleo e gás natural na Bolívia e a ocupação dos campos de produção petrolíferos pelo Exército é considerado por muitos como ato de Guerra.
Sob o discurso, ?A hora chegou, o dia esperado, um dia histórico no qual a Bolívia retoma absoluto controle sobre nossos recursos naturais? Morales ganha apelo popular.
Para piorar a situação, o Presidente Lula ainda toma uma posição de ?solidariedade? com ?los hermanos?, ao dizer que eles estão defendendo a soberania dos seus recursos naturais. A soberania permanente de um país sobre seus recursos naturais é reconhecida pela ONU desde 1962. O fato é que Evo Molares ocupou de forma hostil e expropriou os bens que pertencem ao povo brasileiro e rasgou os contratos como se não valessem nada.
Para deixar a situação mais delicada, Morales escolheu o dia do trabalhador, 100º dia no comando da presidência e de capacete de petroleiro liderou pessoalmente a ocupação da refinaria da Petrobrás em San Alberto, o maior campo de extração de gás natural da Bolívia. No local, ele leu os noves pontos do ?Decreto Supremo? que passa para o controle do estado Boliviano toda a indústria do Gás e do petróleo.
Quem vai acabar pagando o pato é a Petrobrás e os brasileiros, pois o documento não fala em nenhuma indenização e o prejuízo de investimentos que a estatal brasileira fez ultrapassa a marca de 3 bilhões de dólares.
Boicotar a importação de gás natural da Bolívia pode ser uma solução drástica, pois pode causar uma crise energética na indústria paulista, maior consumidora do gás natural, mas, com certeza afetaria de imediato a Bolívia, pois o Brasil contribuí com 18% do PIB boliviano.
As pesadas críticas de Morales tem causado cada vez mais indignação e revolta por parte do governo e da Petrobrás. Lula já tem mencionado no planalto um plano ?B? de ação. Poderá chegar ao ponto de entrarmos em uma ofensiva militar? Olha, tem muito brasileiro defendendo uma ofensiva militar. Parece que aqui na América Latina é olho por olho, dente por dente, pois do jeito que está assim não dá.
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