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Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
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Me lembro que há quase 20 anos fui assistir Indiana Jones e a Última Cruzada no cinema. Era uma época em que as salas de exibição ainda não ficavam nos shopping centers. Foi uma experiência inesquecível por vários motivos, afinal, Indiana Jones não foi apenas mais uma série de filmes de aventura da minha infância, mas sim, o meu conceito de aventura. Aventura é caverna, aventura é ficar pendurado no penhasco, aventura é tentar de todas as formas não ser esmagado por rochas gigantes e tetos pontiagudos. Aventura é Indiana Jones. Me lembro que durante a exibição o filme parou, deu algum problema com o rolo e as luzes se acenderam... foi vaia geral... mas depois de uns 10 minutos longuíssimos, o filme prosseguiu. Meu pai dizia que o Indiana Jones era filho do 007. Eu não entendia o que ele queria dizer. Na minha mente de criança, pensei que o personagem de ficção Indiana Jones era filho do também personagem de ficção James Bond. Mas ele queria dizer que o ator que interpretava o pai de Indiana Jones era Sean Connery, o primeiro 007 do cinema. Tempos mais tarde, criei preferência pelo Roger Moore como o agente secreto inglês. Só mesmo um canastrão como ele (e excelente ator) para interpretar o fodão do Bond. Ele deu o tom de humor imprenscidível para dar verossimilhança ao personagem. Assim como Harrison Ford em Indiana Jones...
É claro que eu já tinha visto os filmes anteriores, e naquela remota época da minha infância, já se sabia que "A última Cruzada" significava que era o último filme da série. E era... até agora. Com essa onda de revivals, não tinha porque não filmarem uma nova aventura do Indiana. Stallone fechou o seu ciclo majestosamente com Rocky e Rambo, e agora era a vez de Harrison Ford com o Indy.
Um bom saudosista fica sempre com um pé atrás quando vão refilmar um clássico. Mas Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal não decepciona em nada. O trio Spielberg, Lucas e Ford conseguiu manter a essência do personagem, assim como a dinâmica da saga Indiana Jones: humor, aventura e sobrenatural. A passagem de tempo também foi um ponto positivo. O jovem professor e arqueólogo, que antes enfrentava os nazistas na década de 30, agora, mais velho, enfrenta os russos na década de 50.
Acredito no sucesso desses fechamentos de ciclos de personagens clássicas. Em grande parte devido ao ator. Imagino o que o Stallone ou o Harrison Ford pensaram durante anos sobre os personagens que marcaram suas carreiras. Imagino eles se remoendo "Eu devia ter feito assim, eu devia ter feito assado"... e depois de 10, 20 anos, o personagem amadurecendo dento deles. E o resultado só pode ser satisfatório.
Aos comunistas de plantão, deixando de lado qualquer posição ideológica e se entregando à diversão, o filme é simplesmente demais.
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