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Sybil
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Sybil conta a história verídica da paciente psiquiátrica Sybil Isabel Dorsett, que sofria de Transtorno Dissociativo de Identidade (também conhecido como MPD ? Multiple Personality Disorder ou Transtorno de Múltiplas Personalidades, e que passou a ser oficialmente chamado de DID - Dissociative Identity Disorder a partir de 1994). Ao longo do tratamento, foram identificadas 16 personalidades de Sybil (incluindo a Personalidade atuante, e várias personalidades femininas e masculinas, de diversas idades). Após a morte de Sybil em 1998, sua verdadeira identidade foi revelada; ela era Shirley Ardell Mason, uma artista e professora de arte; o pseudônimo Sybil foi criado pela escritora Flora Schreiber e pela Dra Cornelia Wilbur para proteger a privacidade da paciente. Muito talentosa, Sybil pintava e desenhava em vários estilos diferentes; na verdade, cada personalidade tinha um estilo artístico próprio. Sua história foi contada em livro, escrito por Flora Rheta Schreiber e lançado em 1973; a autora foi convidada a escrever o livro pela Dra Wilbur, a psiquiatra de Sybil. Flora e Sybil conviveram por três anos durante o tratamento, e por muitos anos, como amigas, até a morte da escritora, em 1988. O livro foi aprovado pela paciente e pela psiquiatra, e tornou-se um sucesso de vendas logo após o lançamento. Em 1976, foi lançado um filme contando a história de Sybil, estrelado por Sally Field (Sybil) e Joanne Woodward (que já havia representado uma paciente com múltiplas personalidades em ?As Duas Faces de Eva?, de 1957, e aqui representou a psiquiatra, Dra Wilbur). O filme não foi baseado no livro, mas o roteirista (Stewart Stern) teve acesso à documentação psiquiátrica do caso e dramatizou alguns fatos no roteiro (como a criação do personagem Richard, namorado de Sybil, que não existia no livro). Em 2007, a HBO lançou uma refilmagem da história, desta vez baseada apenas no livro de Flora Schreiber. O filme é estrelado por Tammy Blanchard (Sybil) e Jessica Lange (Dra. Wilbur; Jessica havia representado outra mulher com problemas psiquiátricos, a atriz Frances Farmer, no filme ?Frances?). Esta versão é mais fiel ao livro, embora haja alegações que o livro não seja uma história de um caso psiquiátrico, mas uma narrativa ficcionalizada, exagerada com o fim de chocar, e o filme ainda mais que o livro (veja aqui) . Livro e filmes mostram as torturas e repressões causadas pela mãe esquizofrênica, o pai ausente, o avô fanático religioso e a morte prematura da avó, único ponto de afeto e aceitação na vida da criança, e a conseqüente fragmentação da personalidade da paciente, numa tentativa de suportar os abusos sofridos.(leia o artigo completo em http://www.terracotabolsas.com/rato/?p=15)
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