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A VERDADEIRA CRISE MUNDIAL
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A VERDADEIRA CRISE. MUNDIAL.
A verdadeira crise a nível mundial que está em cima da mesa, não é, em meu entender, a crise financeira de que fala o Prof. Mário Ferreira no seu excelente artigo, mas sim, a crise de valores que o mundo vem demonstrando estar envolvido. Antigamente dizia-se que só a morte não tinha solução; hoje diz-se que a disputa entre Israel e o movimento radical islâmico palestino Hamas não tem solução. Se o primeiro aspecto, é perceptível para a grande maioria da Humanidade por se tratar de uma questão biológica, o segundo não o será, penso eu, ou pelo menos não deveria ser, por se tratar de uma questão de pura ética social entre outros princípios e valores, que nunca se poderão dar por vencidos. Diz a imprensa que uma missão diplomática da União Europeia, liderada pelo chanceler checo Karel Schwarzenberg, cujo país exerce a presidência semestral do bloco, chegou ao Médio Oriente para tentar obter um cessar-fogo imediato e que face a esta tentativa, Israel resistiu à pressão e recusou conter o avanço dos seus tanques e soldados pela Faixa de Gaza O chanceler israelita Tzipi Livni, disse: "Estamos lutando contra o terrorismo e não vamos chegar a um acordo?. E após a reunião com a delegação da União Europeia Tzipi disse." Israel agiu para mudar uma situação na qual o "Hamas atacava Israel quando queria e Israel não respondia". Esta deixará de ser a equação na região, quando Israel for atacado. responderá, disse ainda Tzipi. Apesar de se manter firme na atitude, o governo de Israel, segundo a imprensa e parecendo estranho devido à sua determinação bélica, está esperançado num futuro acordo, que passaria por convencer a comunidade internacional a obrigar o Egipto a impedir o fluxo de armas para o Hamas, segundo um relatório obtido pelo jornal The Guardian. Para tanto, as fronteiras seriam controladas pela comunidade internacional e pela Autoridade Palestina (AP). Esse tratado só seria possível com a participação do governo egípcio, da AP e, sobretudo, com o comprometimento do Hamas. Parece estar aqui a solução. Porque brigam, então? Sarkozy voltou à linha de frente, apesar de não voltar a ser mais o presidente do Conselho da União e sobretudo por sentir um vácuo de poder em relação ao presidente americano George W. Bush e a negativa do presidente eleito Barack Obama em intervir na crise. Bush declarou que um cessar-fogo em Gaza era uma ambição "nobre", mas disse que um acordo precisa garantir que o Hamas não possa continuar disparando foguetes contra Israel. "Eu entendo o desejo de Israel de se proteger visto que a situação actual em Gaza foi causada pelo Hamas", disse Bush. "Em vez de se preocupar com o seu povo, o Hamas decidiu usar Gaza para lançar foguetes e matar israelitas inocentes. E Israel obviamente decidiu proteger-se e ao seu povo." As declarações de Bush representam a sua primeira reacção pública à crise desde que Israel entrou na Faixa de Gaza. Em linhas gerais a situação é esta mas, de facto não vejo solução fácil para o caso. E se procurássemos uma solução para esta matéria, procurando saber como é que isto tudo começou? Talvez viesse daí uma pista para descalçar a bota. A resposta poderia ser esta: ?O começo disto foi a criação do Estado de Israel em território Palestino contra a vontade destes. E injustamente...? Se é assim Israel deverá retirar da região. Assim, estou convencido que viria a Paz. Afinal há solução: os homens é que não a querem assumir. Ou haverá outras coisas.?
SOUSAFARIAS
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