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Amadeus Mozart - o filme
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A história do filme de Milos Forman, que nos fala da vida e obra de Mozart, passou-se no século XVIII, na Áustria, e relata-nos as peripécias da vida de um dos mais grandiosos músicos vistos até hoje, o grande génio pianista e compositor Wolfgang Amadeus Mozart.
Tudo começa com a confissão de António Salieri, num hospício, dizendo que havia estado envolvido na morte de Mozart (seu ídolo sem comparação, mas que tanto invejava) e afirmando que tudo o que tinha feito, tinha sido impulsionado pela sua vontade de ser um grande compositor. Salieri não se conformava com o facto de que homens tão vulgares e ordinários pudessem alcançar tantos objectivos sem esforço e de que aqueles que trabalhavam e lutavam pelos seus sonhos, nada conseguiam. A banalidade dos homens e a sua mediocridade falavam, por vezes, mais alto que o real valor dum Homem e, embora Mozart demonstrasse uma absoluta falta de nível, o seu talento sobrepunha-se à vergonha de uma mente sem ideais e sem valores.
Salieri desejava ser imortal, não cair no esquecimento, e por isso engendra um plano para pôr um ponto final à situação crítica de ser ?ultrapassado? por Mozart. Movido pela inveja e pela obsessão da lembrança eterna, e também pela vontade de castigar Deus pela sua ?injustiça?, decidi monopolizar toda uma situação em que joga com a vontade de matar Mozart, mas fazendo-se ser seu amigo, para que ninguém suspeitasse de tal coisa, mas Mozart, já enfermo e muito fraco, acaba por falecer, com uma ópera por acabar e também com a missa dos mortos, o réquiem .
Com este filme, aprendemos então que, por vezes, a mediocridade, falta de nível, vulgaridade e o ?não-carácter?, características de Homens não dotados de inteligência para observar a realidade tal como ela é, com humildade e certezas, fazem com que se crie uma tensão na concepção de justiça, no que é justo acontecer e a quem... ?Amadeus? permite-nos então acordar e reflectir sobre a sociedade em que estamos inseridos, pois do futuro nada sabemos, mas os acontecimentos e as mentalidades do passado repercutam-se pelo presente e, então, pergunto-vos eu, será possível dotar os Homens duma capacidade intelectual de analisar a sua própria vida, observando as suas acções e reflectindo no que é meramente vulgar ou no que nos distingue dos outros? Somos capazes de implementar aos outros as nossas vontades de mudança e de enxergar a vida? Mas então, se sim, porque é que ainda, grande parte, não o fez?!
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