Somente na Renascença é que foram definidas as leis objetivas da representação tridimensional. No momento em que isto se tornou consenso, os apreciadores adquiriram ferramentas conceituais para "ver" a profundidade simbolizada através de linhas de fuga. Ora, a representação da profundidade num espaço bidimensional requer que o artista deforme a realidade. O desenhista holandes Escher percebeu isto como ninguém e brincou com a ilusão tridimensional de maneira genial ao longo da sua longa produção, utilizando-se dos conflitos inerentes ao ilusionismo da redução das três dimensões a duas.