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Gisela SINFRÓNIO
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GISELA SINFRÓNIO Por SousaFarias
?A vida dura um momento? João de Deus
É uma mulher extraordinária. Empreendedora, alentejana de Beja, boa declamadora de poemas seus e dos outros e uma boa amiga. Não sendo natural de Olhão, é, contudo, uma olhanense assumida. Tem carisma, capacidade de liderança, cultura, simpatia e quando necessário sabe dizer não. Visitei-a duas ou três vezes no seu ?Clube da Simpatia? e encantou-me a sua forma de estar. Toda a obra desenvolvida no clube, o próprio clube, todo o ambiente envolvente é criação desta mulher de garra, pequenina mas valente, uma mulher que não vacila nem abdica dos seus pontos de vista e segue sempre pelo rumo que traça.... Às vezes, a pedido de alguém, recita um poema. É fantástica a forma como encara o dizer.. De pé, mãos cruzadas, parece que olhando o infinito, um breve sorriso nos lábios e é assim que diz o poema. Termina o dizer da mesma maneira como o começou. Impávida, serena e convencida. Mas é uma artista que vale a pena ouvir, porque é sincera e respeita a arte de dizer, a quem empresta a sua voz e sobretudo a sua presença . È uma mulher de iniciativas várias e sempre em movimento. Vive a vida e tenta retirar dela todo o seu lado lunar. E declama, canta e encanta... Parece uma mulher misteriosa que esconde qualquer coisa dentro de si. Não tenho, todavia, o direito de tentar investigar isso, porque se trata de uma senhora de famílias a roçar a aristocracia. E o seu foro íntimo não tem a porta aberta. O Clube da Simpatia que dirige, tem como objectivo fomentar a Solidariedade e a Amizade entre os membros e pôr em prática todos os outros valores que concorram para uma boa harmonia social. O Clube organiza eventos culturais de alta craveira, como foi o VII Concurso Literário Algarve - Brasil, o certame cultural de maior impacto realizado na região Sul do País e que teve nesse ano, a maior participação de sempre de poetas e prosadores portugueses e brasileiros. Pareceu-me uma mulher de combate, a quem me disponibilizei para dar o apoio possível, dentro da minha condição de pessoa licenciada e de reformado da vida activa. Mas .. não tinha de ser, porque não pôde ser.. e isso não estava no meu caminho. Todavia, quero deixar-lhe o meu pedido público de desculpas, por ter-lhe dito sim e depois, o que aconteceu foi o não ter podido cumprir com o que havia aceite. Falhei ... e apesar de ter tido uma atitude negativa, o meu pedido de não colaboração obteve uma simpática, apesar de tudo, aceitação. As mulheres de Olhão foram grandes na cultura e na honra. Em todo o Algarve a mulher é a prenda da casa, diz Raul Brandão. O homem trá-la muito bem tratada, muito bem fechada, restos da vida moura, diz ainda. E continua dizendo que a mulher de Olhão é trigueira, de olhos negros e de um lindo sorriso reservado, passa por ser a mais bela da província, pela vivacidade e fartura do cabelo. Há nisto algo de Gisela Sinfrónio.. E é esta mulher alentejana, que repito, é olhanense por amor à cidade onde reside, que quero trazer para a minha coluna no Jornal ?O OLHANENSE?, porque é uma grande mulher. E é também por isto que eu gosto de Olhão.
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