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Crônica / Um minuto depois


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Um minuto atrasado, um minuto depois, um curto espaço de tempo, um tempo pequeno demais, insignificante até mas que abriu um enorme buraco entre nós dois. Mas isso não foi por acaso, parece que o destino gosta de brincar comigo. Por um minuto ele me impôs um castigo transformando o meu mundo num mundo oposto ao seu. Por um minuto nosso amor morreu e por isso não escondo minha decepção. Mas isto não foi por acaso foi fruto do destino que usou este breve momento pára retardar meus movimentos e me tirar dos seus pensamentos. Agora estou assim como um sem´-morto totalmente absorto vivendo só as saudades dessa paixão. Meu coração como um navio de grande porte navegando num mar de lágrimas ao enfrentar uma tempestade de azar teve que atracar no porto da solidão. É enorme a tristeza da minha alma que mostra uma calma aparente dormindo no berço da esperança mas de repente como uma criança acorda apavorado num choro profundo como se estivesse presenciando o fim do mundo. Um minuto apenas, um tempo curto demais mas que causou enorme desespero. Só um minuto depois, só um minuto de atraso mas não é á toa que minha alma dorme de luto, isso é fruto de um amor que morreu, o amor entre você e eu.


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