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ARQUITECTURA ROMÂNTICA
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Impressionado pelos valores do Sentimento, que opunha aos da Razão, o Romantismo rejeitou as frias regras da arquitectura neoclássica e os princípios da ordem, da proporção, da simetria e da harmonia que a caracterizaram. Preferiu princípios mais relativos ao espírito e à mentalidade romântica, como a irregularidade da estrutura espacial e volumétrica, o sentido orgânico das formas, os efeitos de luz, o movimento dos planos, o colorido da decoração, enfim, características que provocassem o encantamento, estimulassem a imaginação e os sentidos, convidassem ao sonho, evocando realidades diferentes, distantes ou imaginárias. Assim, deus menos importância aos aspectos técnicos que, no geral, seguiram as tendências e progressos da época. Houve a tendência para os estilos do passado histórico ? os historicismos. A Idade Média foi a época da eleição do primeiro Estilo histórico, o Neogótico. Após este, seguiram-se o neo-Romântico, o Neo-Renascentista, o Neobizantino e até o Neobarroco, estas correntes alimentaram a imaginação e a melancolia românticas do Romantismo. A partir de meados de Oitocentos assistiu-se a um verdadeira ?Carnaval de estilos?, isto acabou por criar o ecletismo, isto é, o hábito de projectar edifícios onde se combinavam vários formulários estilísticos. O próprio estilo Romântico, irrequieto, insatisfeito e sonhador, ateou o gosto pelas culturas exóticas, conduzindo assim ao exotismo que foi também, uma das constantes do séc. XIX.
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