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a falencia ou a decolagem da arte contemporanea
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: Charles Saatchi, o inventor de Damien Hirst e dos chamados Young British Artists (hoje já não tão young ). Nem é por acaso que as grandes corporações e instituições financeiras estejam entre os maiores colecionadores privados. Tampouco é casual o esvaziamento do papel do crítico, ou o distanciamento do público.
Tudo isso é conseqüência direta da arte como especulação. Basta acessar o ranking dos artistas mais valorizados no site www.artprice.com e suas cotações para perceber que hoje a arte é fundamentalmente business : todo o resto - incluindo o próprio Artista - é acessório. Não se trata mais de obras de arte, mas da negociação e circulação incessante de signos portadores de valor financeiro.
Por tudo isso, não se trata aqui de contestar este ou aquele artista, esta ou aquela obra, o que seria inútil, mas de compreender o contexto e a dinâmica da produção artística contemporânea. Existem, é claro, artistas de verdade e impostores, mas para o sistema isso não faz diferença. Ou alguém realmente acredita que um coelho de alumínio de Jeff Koons (coelho no qual ele sequer encostou o dedo) pode valer (eu disse valer , não custar ) mais que um quadro de Van Gogh ou uma escultura de Henry Moore?
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