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Revolução Cultural
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De 1966 a 197º, estala na China um movimento desencadeado pelos jovens ?guardas vermelhos? de ataque aos dirigentes do partido, aos intelectuais, aos sindicalistas, acusados de contra-revolucionários e ?revisionistas?. Defendendo a ?revolução permanente? conduzida pelas massas, criticando a burocracia do partido, apresentando Mao Tse- Tung como único e autêntico guia do comunismo mundial, os activistas da ?revolução cultural? vão empreender uma grande depuração no Partido Comunista Chinês; promovem o ?culto da personalidade? de Mao por meio de gigantescas manifestações com passeio triunfal dos retratos do grande chefe, cânticos em sua glória, citação dos seus pensamentos, divulgação maciça do pequeno ? livro vermelho?, que se torna o verdadeiro catecismo da revolução chinesa. A revolução cultural acentuou as divergências já existentes com a U. R. S. S. desde o movimento das ?comunas populares?. A União Soviética acusa os Chineses de quererem ?andar depressa de mais?, de quererem pôr em causa o papel dirigente da U. R. S. S. no campo socialista. Os Chineses rompem com os dirigentes soviéticos, acusam-nos de ?revisionistas?, não aceitando a destalinização. Os dois gigantes do comunismo mundial ficaram profundamente separados, e os países e partidos comunistas dividiram-se também entre o modelo soviético e o modelo chinês.
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