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UMA TRAJETÓRIA PELA HISTÓRIA DA ARTE


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A professora, Maria Aparecida de Carvalho Vieira Antonângelo, através de uma entrevista concedida ao Jornal Mulher (Botucatu-SP-Brasil), apresentou o belo caminho da História da Arte, lembrando suas principais fases. Vale, através deste resumo, caminhar com ela e também se embelezar com a arte rupestre de 40 mil anos a.C., extasiar-se pela arte egípcia, de 5 mil anos a.C., enlevar-se pela arte da Mesopotâmia de 3,5 a.C, fascinar-se pelo clássico Grego, a maravilha do Helenismo e alegrar-se com o império Romano, que ao gostar da grandiosidade, da praticidade, assimilou, copiou e criou uma nova arte composta de uma somatória de elementos dos mais diversos povos por ele conquistado. A Idade Média, apesar de ter praticamente esquecido toda a beleza clássica da antiguidade, nos apresentou a encantadora arte Bizantina, mas, já no final desta fase, novamente o homem volta seus olhos para a antiguidade clássica e inicia-se um renascimento, que é um redescobrimento de toda a beleza da arte clássica. O Renascimento, então, é marcado por obras belíssimas, ecléticas e se até então as figuras não apresentavam nenhuma expressão, a partir daí, começam a mostrar todo tipo delas. No auge do Renascimento os artistas conseguem chegar a perfeição e é o que vemos nas obras de Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Rafael Santi. Aparece, após, o Maneirismo cujas obras não mostram tanta perfeição, mas um artificialismo consciente e, a seguir, como a culminar o Maneirismo, vem o Barroco apresentando uma arte mais trabalhada, muito rica. Diferentemente do Renascimento onde tudo era certinho, com emoções equilibradas, a arte agora entra numa fase apaixonada, dramática, teatral o que continua no Romantismo. Na fase contemporânea há de se lembrar de Pablo Picasso (considerado o maior artista do século XX) de Renoir, de Manet (este o precursor do Impressionismo). A arte abstrata, explica a professora, fala mais do subconsciente, do inconsciente humano, dos sentimentos, entretanto, a arte nunca muda, o que muda é sua expressão. A arte é a abertura para o universo da sensibilidade e conta o que a sociedade está vivendo, o que o mundo está passando, fala da esperança das pessoas, por isso, conclui Maria Aparecida, no mundo de hoje a mesma não está passando por uma fase tão boa assim.



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