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Uma PERSPECTIVA CRISTÃ DO SEXO


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Num olhar meramente puritano, sexo é um mal necessário para a procriação (visão negativa); do ponto de vista popular, sexo é necessário para recreação (visão negativa). Na primeira, os casados são considerados culpados; na segunda, as pessoas se entregam sem satisfação duradoura.

Como o cristão deveria se relacionar com o sexo? Consideremos sete princípios:

1º) A Bíblia fala da sexualidade humana como boa

Gênesis relata que após criar a humanidade, Deus disse ?que era muito bom?; avaliação que vê a distinção sexual macho/fêmea como parte da qualidade da criação.

Outro modo de compreender a imagem de Deus é que o homem e a mulher podem experimentar uma unidade semelhante à que existe na Trindade, onde Deus não é um Ser solitário e único, mas sim um companheirismo de três Seres unidos de um modo tão íntimo que nós Os adoramos com um só Deus.

2º) A relação sexual é um processo pelo qual dois tornam-se ?uma só carne?

O companheirismo íntimo entre homem e mulher expresso em Gênesis, refere-se à união do corpo, alma e espírito quando o ato sexual é a expressão de amor, respeito e devoção.

A frase ?tornando-se os dois uma só carne? expressa a estimativa divina sobre o sexo, através do qual o marido e a esposa podem atingir uma unidade mais profunda daquela que já está estabelecida.

O propósito do sexo não é apenas procriativo. Satisfaz a necessidade emocional de revelar ao outro o eu físico, emocional e intelectual.

3º) Sexo é conhecer um ao outro no nível mais íntimo

Dwight H. Small observa: ?Revelação através da relação sexual encoraja revelação em todos os níveis da existência pessoal. Equivale a reclamar o outro num pertencer genuíno.

Elizabeth Achtemeier expressa: ?Sentimos como que a mais oculta profundidade de nosso ser é trazida à superfície (...) e oferecida ao outro como a expressão mais íntima de nosso amor.?

4º) A Bíblia condena o sexo fora do casamento

Por ser a mais íntima de todas as relações, tal unidade não pode ser expressa numa relação casual. Uma união de imoralidade sexual é grave porque afeta o indivíduo mais profunda e permanentemente do que qualquer outro pecado.

Abuso no comer e beber pode ser vencido, bens furtados podem ser devolvidos, mentiras podem ser retratadas, mas o ato sexual não pode ser desfeito. Contudo, a Bíblia nos assegura que se confessarmos nosso pecado, o Senhor é fiel e justo para perdoar e purificar.

5º) O sexo sem compromisso reduz a pessoa a um objeto

Tais relações destroem a integridade da pessoa reduzindo a outra num objeto de gratificação pessoal. Pessoas assim feridas ou usadas podem se retrair sexualmente numa tentativa de evitar ser usada novamente, ou podem decidir usar seu corpo egoisticamente, sem consideração pelos sentimentos dos outros. De um modo ou de outro, ele ou ela destruiu a possibilidade de usar a sexualidade para relacionar-se genuína e intimamente com a pessoa que ama.

6º) Sexo é ao mesmo tempo procriativo e relacional

Precisamos recuperar e manter o equilíbrio bíblico entre estas duas funções do sexo, desfrutado legitimamente dentro do casamento. Paulo (apóstolo) encoraja maridos e esposas a cumprirem seus deveres conjugais, porque seus corpos não lhes pertencem somente, mas um ao outro.

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Isto não significa que todo ato de sexual deva resultar em concepção.

O fato de que a função do sexo no casamento não é apenas gerar filhos, mas também experimentar amor mútuo e compromisso implica a necessidade de certas limitações na função reprodutiva. Isto nos leva a outra questão: temos o direito de interferir com o ciclo reprodutivo estabelecido por Deus? A resposta da Igreja Católica tem sido um claro NÃO, posição moderada pela encíclica Humanae Vitae (1968 ? Papa Paulo VI), que permite o uso do método natural de controle de natalidade (método do ritmo).

Distinguir medidas anticoncepcionais artificiais e naturais, tornando a primeira imoral e a segunda moral, tem um ar de arbitrariedade. Em ambos os casos é a inteligência humana impede a fertilização.

?Como quaisquer outras invenções, a prevenção de gravidez é moralmente neutra (...). Se a usarmos para praticar sexo fora do casamento ou egoisticamente dentro do casamento (...), podemos ser culpados de desobedecer a vontade de Deus e de perverter a relação matrimonial. (...) Se a usarmos com o devido respeito à saúde e ao bem-estar de nosso parceiro e de nossas famílias, então pode aprimorar e fortalecer nosso casamento? David Phypers

Conclusão

Como todas as dádivas de Deus, o sexo caiu sob o plano satânico de desviar a humanidade da intenção divina. Quando o sexo ocorre fora do casamento (premarital ou extramaritalmente) temos a violação do sétimo mandamento, o que é pecado contra Deus, contra um ser humano e contra o próprio corpo.

Embora pecados deixem marcas na consciência e prejudiquem a outra pessoa, o arrependimento genuíno pode abrir a porta ao perdão divino.

Numa época em que a permissividade e a promiscuidade prevalecem, é imperativo reafirmarmos nosso compromisso com o ponto de vista bíblico acerca do sexo.



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