As informações que nos são passadas no início de nossas vidas são leis, principalmente se esses adultos são os pais ou parentes próximos, pois nascemos com a necessidade biológica de acreditar. Entretanto, isso tem seu lado ruim, por exemplo, como o cérebro da criança está em desenvolvimento, pode-se transformá-la em uma criança católica, muçulmana ou judia.

  Esta fase porém, em que a criança é totalmente vulnerável, transforma-se durante o crescimento e o desenvolvimento neurológico normal. Com o tempo, a experiência nos mostra que o mundo é bem mais complexo do que aquele contado pelos adultos, e passamos a desenvolver o pensamento crítico. Temos capacidade de criar novas estratégias e conhecimentos a partir dos ensinamentos que nos foram transmitidos e das experiências que vamos adquirindo ao longo de nossas vidas, e a velocidade com que isso acontece é cada vez mais crescente. Desenvolvemos também, o necessário e fundamental pensamento crítico ? capacidade única dos humanos de questionar o conhecimento atual. É por esse pensamento crítico que a humanidade avança, reconhece os erros cometidos no passado e transmuta o seu futuro; razão pela qual, é fundamental que, durante a formação do cérebro, o pensamento crítico seja incentivado tanto em casa como na escola. Se a criança não é ensinada a questionar, não terá capacidade, quando adulta, de analisar o mundo e encontrar saídas para as dificuldades que irá encontrar.

  A nossa escola fracassa neste quesito ao priorizar a memorização em vez do questionamento. Assim, o espírito indagador é substituído pela facilidade da resposta pronta e, aos poucos, perdemos a capacidade mental que permite nosso progresso como espécie e passamos a acreditar em tudo.

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