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A expansão marítima européia
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A expansão marítima européia 1- O interesse pelo desconhecido Por estar atravessando uma crise financeira muito grave durante o século XV, com pequena chance de expansão comercial, os europeus na busca de soluções econômicas, lançaram-se ao mar desconhecido (o Oceano Atlântico) crendo que encontrariam longe do Mar Mediterrâneo , terras e riquezas. Para atravessar o Mediterrâneo teriam que enfrentar os comerciantes árabes e os da Península Itálica que dominavam a região. Por isso procuraram novos caminhos. Estimulados pelos relatos das viagens do comerciante e navegador Marco Pólo, que era de Veneza, de que nas novas terras havia abundância de alimentos, de metais e de tecidos finos e coloridos, residências e templos amplos, os viajantes europeus se interessaram em partir para o Oriente. 2- A ciência a serviço dos navegadores Com o aumento dos negócios marítimos, era necessário aperfeiçoar e até criar novos instrumentos náuticos. Então foi inventada a caravela para que as viagens fosse mais rápidas e mais seguras, até facilitando navegar na direção contrária dos ventos. Os portugueses aperfeiçoaram o astrolábio e a balestilha, que eram instrumentos inventados pelos árabes. Foi dado treinamento sofisticado pelas escolas de navegação sobre o manuseio da bússola e de outros instrumentos. Mapas foram projetados com medidas mais próximas do real. Os conhecimentos de cartografia baseavam-se quase sempre nas teorias do geógrafo e astrônomo grego Cláudio Ptolomeu. 3- O pioneirismo de Portugal Os portugueses iniciaram os empreendimentos marítimos em direção à Ásia, navegando pelo Oceano Atlântico. Essas viagens se intensificaram após os turcos otomanos ocuparem a cidade de Constantinopla, bloquearem a passagem entre a Europa e o Oriente. Com o apoio do rei e dos comerciantes (os burgueses) e o conhecimento científico dos navegantes portugueses, as viagens marítimas foram um sucesso. A primeira conquista dos lusitanos foi a cidade de Ceuta, no Marrocos, no norte da África, em 1415. A cidade portuguesa de Sagres, tornou-se no início do século XV, um importante centro de discussão das ciências para a navegação e de estudos cartográficos, atraindo astrônomos, matemáticos, viajantes e cartógrafos. Entre 1482 e 1485, o navegador Diogo Cão explorou a costa da África ocidental. E depois Bartolomeu Dias, entre 1487 e 1488, conseguiu chegar ao Cabo das Tormentas, que passou a ser chamado de Cabo da Boa Esperança. Vasco da Gama chegou a Calicute em 1498, na costa sudoeste da Índia, estabelecendo a rota entre Portugal e o Oriente. E em 1500, Pedro Álvares Cabral, anexou parte da América do Sul ao Império ultramarino português. 4- Em direção às Índias Com as conquistas dos portugueses, os espanhóis que também queriam chegar às Índias, ficaram apreensivos, pois viam nos portugueses seus maiores adversários. Pretendendo chegar às Índias, Cristóvão Colombo, o navegador genovês, saiu da Espanha em 1492, navegando em direção ao leste, rota contrária dos portugueses que iam em direção ao oeste. Dois meses depois chegou no Caribe, na América Central, e pensando ter chegado às Índias, chamou os nativos de índios. Américo Vespúcio, mercador e navegador italiano, que foi o primeiro a constatar que as terras descobertas por Colombo, era um novo continente, e não às Índias, foi homenageado com o nome de América dado a esse continente. 5- A divisão das terras do Novo Mundo Com a intenção de proteger o acesso aos metais preciosos encontrados e as especiarias orientais, e espalhar a fé cristã no Oriente, portugueses e espanhóis fizeram várias solicitações à Igreja Católica. Os papas emitiram vários documentos lhes concedendo o domínio no mar-oceano, ou seja, no Oceano Atlântico. Após várias negociações entre representantes portugueses e espanhóis na cidade espanhola de Tordesilhas, em 7 de junho de 1494, chegou-se a um acordo e assinaram o ?Tratado de Tordesilhas?. Este documento dividia as terras do Novo Mundo entre Portugal e Espanha. 6- Os efeitos das conquistas ultramarinas História
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