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Quando ensinar é uma guerra
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Há um gravíssimo problema que vem sendo disseminado nas escolas públicas e particulares do país: a relação entre professores e alunos é tensa e, às vezes, até violenta. A indisciplina reina na sala de aula, e, além disso, os professoes têm o desafio de trabalhar em alguns lugares onde não há sequer infraestrutura mínima, como nas escolas em que chega a faltar energia elétrica. Para se ter uma idéia, 52% dos professoes ouvidos em pesquisa da International Stress Management Association (Isma), feita em São Paulo e Porto Alegrte, admitem atitudes agressivas com seus alunos, tendo sido sido irônicos e até rudes. Um estudo conduzido pela educadora Tânia Zagury mostra que as maiores dificuldades enfrentadas pelos professores são justamente, manter a disciplina e despertar a atenção dos estudantes - condições básicas para uma boa aula. Assim, o desafio de ensinar ficou ainda maior. As escolas não acompanharam as transformações na sociedade, sobretudo em relação ao uso da tecnologia, resultando daí, o desinteresse dos jovens. Existe o consenso que, se as escolas pudessem contar com professores experientes e qualificados seria um bom começo para o enfrentamento desta crise instaurada nas escolas. Acontece, porém, que mais da metade dos professores no Brasil não tem sequer formação nas matérias que ensinam. A situação se agrava ainda mais, pelo fato de que muitas escolas não oferecem condições básicas para o trabalho. Basta dizer, que um milhão de alunos frequentam colégios onde não há saneamento básico e 600.000 vão a escolas que não têm luz elétrica. Isso significa que os estudantes vivem com dor de cabeça pela ausência de luz e, com isso, têm dificuldades de concentração e assim, o esforço dos professores deve ser redobrado.
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