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LUTANDO CONTRA A POBREZA
http://www.hottopos.com/rih6/elian.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza#Causas_da_pobreza http://melhorepossivel.blogspot.com/2007_11_01_archive.html Resumo de Sonia Mattos
Segundo a Wikipédia, a pobreza não resulta de uma única causa, mas de um conjunto de fatores: políticos, sócio-econômicos, culturais, de saúde, de insegurança, históricos ou naturais. Objetivamente, a pobreza é a falta de recursos financeiros que custeiem moradia, educação, saúde, segurança, lazer, o acesso a novas tecnologias e desenvolvimento científico. Não é necessário muito esforço para se reconhecer a miséria quando ela se apresenta nua e crua aos nossos olhos. Basta observar o que acontece na África Negra, onde estão os 20 países mais pobres do mundo, e perceber o olhar vazio, sem esperança da maior parte da população. Mas a pobreza, na maior parte do mundo, não é tão gritante assim. Ela pode se apresentar camuflada, encoberta em possibilidades de subsistência, subempregos, moradias sem condições de higiene e segurança, falta de acesso ao conhecimento e à educação, à saúde, ao trabalho regular. A pobreza nos choca por que agride aos sentidos ? visão, olfato, audição, tato, paladar. Mas, passada a primeira impressão, o ser humano, com sua enorme capacidade de seleção, acaba empurrando para debaixo do tapete aquilo que não quer ver. Ou acostuma-se com essa realidade que está aí, atribuindo-lhe um valor menor do que realmente tem e, com o passar do tempo, já não se impressiona tanto com ela e acaba por considerá-la um mal inevitável. Não se pode olhar para uma favela dependurada num morro que pode deslizar com a próxima tempestade e rezar para que nada desabe. Não se pode ver uma criança sem acesso à sala de aula e acreditar que não tem jeito mesmo. Não se pode olhar para um jovem de arma em punho, ameaçando a vida de pessoas inocentes sem pensar que isso é consequência da falta de base familiar, econômica, social para a vida. O mundo está carente de pessoas que observem o que acontece à sua volta e se disponham a fazer algo para mudar o rumo das coisas. Cada ser humano tem sua parcela de responsabilidade naquilo que acontece com seus semelhantes. Emocionar-se com notícias de fome, desabrigo e miséria, e criticar o governo pelo que ele não faz é muito pouco. Felizmente, existem pessoas no mundo que já tomaram essa consciência e estão agindo. Jacqueline Novogratz é uma dessas pessoas. Ela é a fundadora e líder do Acumen Fund, uma organização sem fins lucrativos que atua numa lógica empresarial para combater a pobreza. Jacqueline defende que este combate exige a procura de soluções "de baixo para cima" em oposição à tradicional ajuda "de cima para baixo". Ela faz pontes e desafia preconceitos ligando de uma maneira inventiva, prática e sensata, mercado e ajuda internacional, investimento e filantropia, capital e paciência (capital paciente) com a consciência de que "o mercado só por si não é capaz de resolver os problemas da pobreza", que uma educação e saúde acessíveis a todos são essenciais e que a "dignidade é mais importante para o espírito humano, que o bem estar material", afirmando como princípio supremo da sua ação a "capacidade de ouvir o outro". O Acumen Fund é uma empresa de capital de risco sem fins lucrativos que aplica as métricas dos negócios à filantropia. Apóia empresas que tenham como objetivo possuir uma ?dupla bottom-line? que junte retorno financeiro a impacto social. Até agora, o Acumen já investiu 31 milhões de dólares em 21 negócios em África, Índia e Paquistão. O novo desafio de Novogratz é angariar 100 milhões de dólares e, para isso, conta com a ajuda dos mais conhecidos milionários amigos e ativistas da filantropia: Bill e Melinda Gates, através da sua poderosa Fundação. Os enfoques baseados no mercado, que podem fornecer, de maneira sustentável, os bens e serviços depois que o dinheiro dos doadores tiver acabado, deve ser uma parte da solução para o problema da pobreza. No entanto, a construção de novos modelos que forneçam esses bens e serviços a preços acessíveis, tendo em vista os altos custos das transações, os sistemas de distribuição fracos, os clientes dispersos, as opções limitadas de financiamento e, muitas vezes, a corrupção, requer soluções imaginativas de negócios e parcerias apoiadas por investidores que queiram assumir riscos que os financiadores tradicionais não assumiriam. O Acumen Fund está preparado para assumir esses riscos. Seu objetivo é transformar o paradigma do desenvolvimento de um enfoque top-down para um enfoque que reconheça o valor das pessoas de baixa renda como clientes que querem tomar decisões ativas para melhorar suas vidas. O principal meio da Acumen Fund é o investimento em empresas (com ou sem fins lucrativos) nos setores de saúde, água, habitação e energia. Também investem em conhecimento e talento, buscando construir, através de seu programa de Fellows, uma rede de pessoas dedicadas a servir aos pobres no mundo em desenvolvimento, que têm as capacitações profissionais, operacionais e de negócios para efetuar a mudança. Avaliar investimentos sociais é difícil. Como podemos quantificar os benefícios sociais intangíveis como uma melhor saúde ou mais dignidade? Como podemos chegar a uma métrica padrão que meça o sucesso de um investimento social e permita que comparemos investimentos? Como podemos fazer isso de forma econômica? No final, a medida de sucesso será a existência de outras organizações e empreendedores replicando modelos para melhor servir ao mundo pobre e um aumento no fluxo de investimentos para enfoques de combate à pobreza baseados no mercado.
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