As instituições educativas vivenciam grandes dificuldades para desenvolver projetos educativos capazes de cumprir de maneira eficaz e com qualidade sua função. Dessa forma é necessário fazer uma análise dessas questões que afetam, tanto suas abordagens como suas soluções. Essas instituições apresentam dificuldades de romper com as estruturas estabelecidas e buscar novas alternativas de projetos educativos, assim é necessário buscar recuperar o consenso em torno da necessidade de novas abordagens educativas diante do desafio do mundo atual, pois se configura uma situação grave na medida em que as diversas instituições educativas vêm trabalhando com modelos ultrapassados e se faz necessário que as mesmas procurem ?desaprender? e voltar a ?aprender? partindo de uma análise de seus fundamentos, configuração e atuações a fim de oferecer um novo serviço dentro dessa nova perspectiva. Um dos seus maiores problemas encontra-se na falta de flexibilidade das estruturas e atuações dificultando sua reorganização com o objetivo de se tornar instituições ágeis, responsáveis e modernas através de respostas contextualizadas e construídas de forma participativa criando mecanismos coletivos de ordenação, coordenação e controle dessas instituições educativas buscando diminuir as ações individuais realizadas pelos professores durante o desenvolvimento do seu trabalho sendo consideradas complementares as demais ações desenvolvidas por grupos de trabalhos buscando uma relação com a ordenação geral do sistema, o desenvolvimento curricular e demais aspectos da educação buscando criar instituições caracterizadas por dinâmicas internas que promovem a melhoria constante dos processos acadêmicos, organizativos e de representação do outro. Para conhecer e intervir nessas instituições é necessário conhecer e compreender as experiências, os conhecimentos, a evolução e as tendências dessas organizações educativas. Para isso é imprescindível pensar e planejar com visão de futuro o que pode ajudar tanto no diagnóstico da situação atual como na orientação da mudança ou da sua própria evolução. Com a redefinição das competências do Estado e dos  municípios foram criados planos educativos que permitem que os centros docentes permaneçam mais tempos abertos para atender as necessidades das comunidades locais, inclusive os imigrantes na qual estimula as práticas extracurriculares, paracurriculares, além de valorizar e respeitar o meio ambiente, promovendo a consciência ecológica e potencializando a sensibilidade local. Outra preocupação encontra-se no acesso das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) considerando que o desenvolvimento dependerá da sua participação nessa rede de informação, pois o conhecimento aparece como fator principal na geração de riqueza, por isso este acesso a TIC é considerado um serviço essencial, como a educação, seguridade, trabalho, etc. No entanto, através das análises das experiências no âmbito escolar e educacional percebe-se que se avançou, mas precisamos melhorar, principalmente, na quantidade dos equipamentos como na qualidade dos mesmos, buscando definir os princípios e os seus fins neste processo procurando integralizar  a incorporação,  integração e a aplicação das TICs nos centros educativos de forma contextualizada procurando potencializar no alunos uma nova cidadania mais preparada, crítica e edificante como forma de construir competências e capacidades para a construção de uma cidadania responsável numa sociedade tecnológica, bem como para o seu desenvolvimento pessoal e social que fazem parte das exigências da sociedade do século XXI.

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