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Processo de Aprendizagem
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PROCESSO DE APRENDIZAGEM
A Educação é um processo que possibilita uma articulação das capacidades de agir intelectualmente e pensar produtivamente; de estabelecer vínculos entre trabalho e educação e para a contextualização cada vez maior do conhecimento, já que esta é condição essencial da eficácia do funcionamento cognitivo. Neste sentido, a missão do ensino é transmitir não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender a condição do ser humano e o ajude a viver e que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar aberto e livre. Neste contexto, o ensino e aprendizagem são processos complementares, mediados pelo uso da linguagem. O processo de aprender é bastante complexo, envolve vários fatores: variáveis cognitivas, afetivas, sociais, econômicas e até políticas. O ensinar envolve também, inúmeras variáveis e pode ser considerado como aberto a experiências dialógicas, assim, a aprendizagem é a construção permanente do conhecimento. A aprendizagem envolve uma integração de fatores contextuais e internos do aluno que podem tanto favorecer como afetar de maneira negativa o processo de aprender. A atenção é inata ao indivíduo, mas se relaciona com a mediação simbólica, esta divide-se em voluntária e involuntária. A atenão voluntária é aquela na qual o indivíduo direciona conscientemente para que o que considera essencial ao seu desenvolvimento; e a atenção é involuntária porque o individuo não tem domínio, nem consciência sobre a importância daquilo que lhe chama a atenção. Desta forma um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal, onde as funções no desenvolvimento do indivíduo aparecem duas vezes no ciclo do desenvolvimento humano: primeiro entre as pessoas e, depois, no interior do indivíduo. A capacidade de aprender está presente em todos os indivíduos sendo que para alguns ocorre uma relativa dificuldade de assimilação e manutenção de seu conhecimento, ligando o processo de absorção daquilo que se quer aprender a fatores muito mais relevantes do que o simples fato de necessitar fixar aquilo que é ensinado. Assim entende-se que o processo de aprendizagem é desencadeado a partir da motivação, onde o mesmo se dá no interior do indivíduo, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus professores e colegas. Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento. Entende-se assim, que a dificuldade de aprendizagem, quando presente no período inicial da escolarização pode favorecer a vulnerabilidade ao desenvolvimento infantil, sendo necessário a elaboração de programas de suporte visando o enfrentamento de tais situações consideradas críticas para o desenvolvimento. O professor hoje, não é mais o detentor do conhecimento, aquele que sabe tudo e seus alunos são meros receptores do conhecimento. Com as várias informações que estão ao alcance de todos principalmente na Internet, o trabalho isolado do professor já não satisfaz mais. As mudanças de postura, a quebra de paradigmas faz com que o trabalho do professor não seja mais isolado; assim o trabalho em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como mediador, orientador deste conhecimento, aquele que mostra os caminhos para seus alunos em conjunto buscarem de forma interativa o saber e a construção de novos saberes. Neste ambiente o professor continuará sendo professor, mas um professor mediador e orientador e não mais o detentor do conhecimento pois o trabalho cooperativo ele aprenderá com seus alunos. Então, cabe aos educadores proporcionar situações de interação tais, que despertem no educando motivação para interação com o objeto do conhecimento, com seus colegas e com os próprios professores; pois, embora a aprendizagem ocorra na intimidade do indivíduo, o processo de construção do conhecimento dá-se na diversidade e na qualidade das suas interações. A educação seja ela no âmbito escolar ou em qualquer ambiente de aprendizagem, tem buscado aprimorar seus conceitos e metodologias no sentido de propiciar ao integrante do processo educacional a assimilação adequada daquilo que lhe é ensinado, fato que tem sido alvo de constantes discussões e reflexões entre agentes educacionais e teóricos do assunto para que se consiga organizar o processo de aprendizagem de forma mais objetiva para a aquisição do conhecimento pelo indivíduo envolvido nesse processo. O ato de educar é contribuir para que docentes e alunos transformem suas vidas em processos constantes de aprendizagem. É contribuir com os alunos na construção da sua identidade, da sua trajetória pessoal e profissional, no desenvolvimento das habilidades e competências de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seu espaço social, político, econômico, cultural e educacional. A generalidade do ensino escolar ainda se situa muito na transmissão da informação. Pouca atenção é prestada ao ensino das competências de resolução de problemas. Embora professores reconheçam a importância de se desenvolver a compreensão e o raciocínio dos alunos, na realidade esses aspectos não parecem fazer parte do conjunto de objetivos principais a serem atingidos pela educação, já que na prática a escola não tem valorizado o pensar e o transformar. Pouco tem sido feito no sentido de desenvolver no aluno a capacidade de aprender a aprender. É fundamental, pois, que se abram espaços para o "aprender a aprender" e o "aprender a pensar". É sem dúvida a possibilidade de discriminação inteligente da informação que permi o desenvolvimento de uma consciência crítica.
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