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Alfabetização: teoria e prática
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Este artigo aborda um tema muito interessante nos dias atuais, que é a alfabetização, A discussão a respeito das praticas e das teorias pedagógicas torna este artigo ainda mais importante para os educadores. Alguns termos usados na educação como construtivismo, socioconstrutivismo, abordagem sócio histórico, sociointeracionismo entre outros, pode se tornar apenas rótulos, se não houver reflexão fundamentada nas diferentes correntes de pensamento. O artigo aponta para uma separação das teorias psicológicas e as teorias pedagógicas. Diz ainda, que a psicologia pode contribuir para educação, porém existe um espaço pedagógico que deve ser trabalhado pelos educadores. Sobre o construtivismo, o artigo enfatiza, que não é um método para a prática pedagógica, apenas contribui para o conhecimento de como ocorre aprendizagem. Piaget é o maior representante do construtivismo, mas ele não investigou sistematicamente a alfabetização. Já as pesquisadoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky se especializaram em alfabetização. Elas focavam suas investigações no conhecimento de ? como lêem as crianças que não sabem ler ? e ? como escrevem as crianças que não sabem escrever ?. No artigo, é citado que na Psicogênese da Língua Escrita, não existe nenhuma prescrição pedagógica em termo de um trabalho na sala de aula. A prática é o fazer; tem haver com o fazer cotidiano, com o conhecimento que está relacionado com este fazer. Entretanto, FERREIRO oferece-nos um instrumental de possibilidades de ver a criança no seu processo de aquisição da escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela não sabe. È muito importante conhecer o que a criança não sabe e o que ela tem condições de fazer com a ajuda de um adulto, porque é ai que o professor vai atuar. Outra pesquisadora citada no artigo é a Professora Telma WEISZ e seu trabalho Por trás das letras . Esta, apresenta um conjunto didático que pode ser visto como um esforço no sentido de contribuir para o fazer do professor. Por trás das letras é composto de quatro programas de vídeos, acompanhados de uma publicação impressa da própria autora. O auto do artigo conclui dizendo que a reflexão sobre a teoria e a prática da alfabetização num eixo construtivista marca a dificuldade da aplicação direta de uma teoria psicológica sem novos estudos de natureza psicológica. O movimento redefinidor da prática alfabetizadora instalou-se em São Paulo a partir da divulgação das idéias de FERREIRO E TEBEROSKY. Todo este movimento foi suficientemente amplo para abarcar uma variedade enorme de práticas pedagógicas ligadas á posição construtivista.
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