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Falando um pouco sobre a Idade Média.
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Cavaleiros, donzelas, duelos e castelos são figuras conhecidas em um passado de mistérios. A Idade média foi um marco na história da antiga Europa e que acabou por levar sua magia ao imaginário de muita gente. Mas até onde os enigmas se mesclam com a realidade? Afinal de contas, o que é verdade e o que é mito no que diz respeito à Idade Média? A Idade Média historicamente faz parte da história da Europa no ocidente, vindo a começar logo após a Idade Antiga e indo até o século XV, quando começa a Idade Moderna. Esta fatia da história durou cerca de dez séculos, começando com a desintegração do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. no século V e tendo como seu último marco o fim do Império Romano do Oriente em 1453 d.C., no século XV. A Idade Média ou Era Medieval apresenta uma subdivisão em dois períodos: a Alta Idade Média, que abrange o início da Era Medieval e vai até o século X e a Baixa Idade Média, que corresponde o século XI até o fim da Idade Média no século XV. Mas ainda existem historiadores que defendem uma subdivisão da Era Medieval em três períodos. A Idade Média Antiga ou Antiguidade Tardia que corresponde a Alta Idade Média; a Idade Média Plena ou Idade Média Clássica abrange o período pós Alta Idade Média, século XI, até o século XIII. E por fim, a Idade Média Tardia ou Baixa Idade Média que corresponde ao século XIV até o fim da Era Medieval no século XV. O que é importante compreender para entender a cultura e o pensamento que rodeavam a Idade Média, é saber como funcionava a filosofia da época. Antes da Era Medieval, a Idade Clássica, foi marcada pelas palavras e idéias dos grandes filósofos gregos e ideais clássicos. No século V, alguns pensadores acharam importante aprofundar os pensamentos filosóficos em outras fontes, diferentes da dos pesadores gregos e ideais clássicos. Para isso, a filosofia antes helenista (costumes e filosofia proveniente dos gregos) e clássica, passou a ter forte influência das culturas judaica e cristã. O resultado desta mistura foi o surgimento de pensamentos referentes à fé, a salvação do espírito, Providência e revelação Divina e da criação do mundo e do homem, assuntos estes, ignorados pelos pensadores gregos na Antiguidade. No século IX, a mistura dessas duas linhas de pensamento deu origem a um tipo de filosofia conhecida como escolástica, de grande importância para a Idade Média. A filosofia escolástica tinha a difícil tarefa de compreender a razão proveniente do período clássico, com as influências religiosas cristãs. A Igreja por sua vez, tornava-se cada vez mais exigente com relação à fé, sendo considerada a detentora de todos os valores morais ou espirituais. E todo este enredo, acaba por influenciar a cultura e características da Idade Média. A filosofia escolástica foi baseada nas idéias filosóficas de Platão somada a valores e ideais de cunho espiritual. Para esta fusão, dá-se o nome de Neoplatônica. Nomes como Tomás de Aquino, que no século XIII acrescenta os valores de Aristóteles à filosofia e acredita na importância da razão sobre a fé, e Agostinho, no século V que prega a fé acima da razão, por acreditar que a fé restaurasse a razão do homem, vão somar atitudes e pensamentos distintos que deixarão marcas na filosofia escolástica.
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