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Desemprego: um retrato da desigualdade
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O desemprego é um fenômeno social muito antigo. Desde a antiguidade, muitos eram excluídos, obrigados a viver a margem da riqueza e da sociedade. Desde o surgimento da propriedade privada existem pobres e ricos, uns poucos que tem tudo e uma grande maioria que não tem nada. A má distribuição de renda tem se agravado no mundo moderno, sobretudo nos países mais pobres, onde a renda está concentrada nas mãos de uma elite dominante. Esse problema tem se agravado no mundo globalizado, onde a concorrência é cada vez maior, não só entre os países, como também entre as pessoas. Quem sabe mais consegue os melhores empregos, quem sabe menos ou nada fica com os empregos de baixa remuneração.
Como há muito mais gente a procura de emprego do que há de vagas disponíveis, surge um grave problema social: o desemprego. Milhares de pessoas convivem diariamente com essa realidade nada agradável, tendo que conviver com a pobreza e com a fome. Essas pessoas são desprovidas de um direito básico para todo ser humano: o direito de garantir o seu sustento. Excluídas e marginalizadas pela sociedade, elas travam diariamente uma luta para sobreviver, garantir mais um dia de vida. Enquanto alguns poucos esbanjam riqueza, outros tem que lutar dia após dia para não morrer de fome.
Milhões padecem, sem aos menos terem uma chance de melhorar de vida. A solução para o desemprego e conseqüentemente para a fome é o investimento do governo em infra-estrutura. Não adianta alimentar o povo com programas sociais se essas pessoas continuarem sem emprego e sem auto-estima. Tem muitas obras de infra-estrutura que são necessárias e que os governos não fazem, preferem gastar dinheiro em outras coisas desnecessárias. Fazer obras e conseqüentemente gerar emprego, é a solução para acabar com a fome e o desemprego, problemas sociais graves.
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